Construção da Represa de Sobradinho na Bahia foi comentada na edição que demonstrou a mobilização da população e as perspectivas da mesma; as tensões entre a grande imprensa por popularidade entre o Jornal do Brasil e O Globo foram descritas em artigo que demonstrou o modelo de ação de cada uma; as modificações naturais e já esperadas pela construção da FIAT em Betim foram descritas pela representação disso no setor imobiliário junto a um histórico sobre a montagem da empresa; articulações das lideranças europeias para a melhoria de alguns pontos de crise dentro dos próprios países e no contexto mundial foram colocadas em artigo; entrevista com o cineasta Glauber Rocha abordou as novas perspectivas de governo e cultura para a época.

As divisões de interesses dentro do Movimento Democrático Brasileiro foram descritas a partir da eleição de Alencar Furtado para líder da bancada de oposição que deteve espaço no número em entrevista na qual relatou sobre carreira desde o período Vargas e atuação na presidência da oposição; a situação das empresas de bens de capital brasileiras foi descrita em breve histórico que demonstrou como o governo colaborou com seu crescimento; liberdade de imprensa foi colocada com a entrevista ao jornalista Mino Carta que saiu da revista Veja para criar a Isto É e colocou na edição as verdadeiras motivações de tal publicação; a direção da Confederação Brasileira de Desportos foi comentada na edição pela saída do técnico Oswaldo Brandão; a situação de produtores de feijão do município de Irecê na Bahia foi colocada pelos problemas decorrentes de tensões entre proprietários de terras e camponeses; operários da FIAT colocaram suas reclamações das más condições de trabalho e exploração; instauração de ferrovias no Brasil para a melhoria do transporte de mercadorias foi comentada com a análise das implicações das mesmas; articulações para controle econômico mundial que seriam determinadas pela Comissão Trilateral dominada pelos Rockefeller foram colocadas e criticadas na edição; comentário sobre a violência vista nos carnavais brasileiros foi feito demonstrando a falta de lazer nas pequenas e grandes cidades.

A apreensão da edição anterior à essa do jornal foi demonstrada juntamente a outras tentativas de impedimento às proliferações de ideias do Movimento, com síntese sobre os destaques publicados na edição apreendida; repercussão dos atentados como o ocorrido à Dom Hipólito e o papa João Paulo II foram retratados na edição com demonstração das ideias de combate e motivações desses acontecimentos; novas tarefas instituídas à Polícia Militar foram apresentadas na edição com comentário sobre os moldes nos quais a polícia na época seria organizada; ação dos exércitos em defesa de policiais do Riocentro onde aconteceu explosão em 30 de maio daquele ano deteve comentário com contestações sobre a versão oficial; recebimento de documento redigido pela oposição declarando o fim do apoio à Figueiredo foi comentário com demonstração de algumas das implicações de tal ação; reativação do Grupo Permanente de Mobilização Industrial foi demonstrada com enumeração das ações e pretensões do mesmo; greve da Polícia Militar baiana foi comentada em coluna com caracterização das articulações do governo para a repressão do movimento; manifestações dos trabalhadores da FIAT pelas demissões em massa e greve destes foram ressaltados; vitória do Partido Socialista na França foi demonstrada na edição com comentário sobre as tendências do governo no programa de nacionalização do mesmo; situação do general Luis García Meza no poder foi demonstrada na edição com comentário sobre as tendências do governo e fazendo um balanço de suas ações no mesmo; a Zona Franca de Manaus foi caracterizada segundo sua industrialização que cada vez mais crescia; a situação política da Irlanda foi caracterizada pelos seus problemas e ações efetivadas pelo governo na época.

Ato público contra o fascismo realizado em São Paulo demonstrou a importância desse tipo de manifestação; serviço de informações das Forças Armadas foi caracterizado demonstrando a busca das II Seções do Exército em controlar os campos sociais e profissionais militares; problemas do Inquérito Policial Militar do caso do Rio Centro foram caracterizados na edição; manobras da FIAT contra a greve de seus funcionários foram demonstradas; a recessão vivida pelo Brasil na época foi caracterizada com demonstração do exemplo da Companhia Siderúrgica Nacional que demitiu vários funcionários aumentando o problema do desemprego; entrevista argumentou sobre a greve na FIAT por meio dos depoimentos de quatro membros do Comando de Greve que contaram quais era suas articulações dentro da mesma; a carreira de Bob Marley e sua utilização da música para demonstrar as reivindicações e direitos dos trabalhadores foram descritos; eleição da diretoria da Associação dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo foi comentada com os depoimentos de 3 candidatos que expuseram seus planos de ação.

Visita de Giovanni Agnelli dono da FIAT, a Minas Gerais para a negociação sobre a instalação da empresa no Estado; a Teologia da Libertação é na edição caracterizada por meio de entrevista cedida pelo Padre Joseph Comblin; uma análise dos principais nomes da política e sociedade sob a perspectiva analítica de Freud é demonstrada e defendida por estudos do psiquiatra Robert Coles do Departamento de Saúde da Universidade de Harvard; trabalho do coronel José Maria Nogueira Ramos para a compra de satélite efetivada pelo governo brasileiro é demonstrado; a visão estrangeira sobre o indígena brasileiro é comentada pela análise de obras estrangeiras do segmento; o aborto é tema também destacado com debate sobre permissão e modos como ele é efetivado.

Crítica ao governador Chagas Freitas na época do Rio de Janeiro é feita com um paralelo à fábula de Monteiro Lobato; as repercussões da manifestação antigovernamental de maio de 1968 realizadas na França e os efeitos dessa naqueles tempos são caracterizados; efetivação do projeto de instalação de fábrica da FIAT em Minas Gerais é demonstrada como também o interesse da empresa em fazer outros empreendimentos no Estado.

D. Evaristo Arns coloca seu depoimento em entrevista na qual relata sobre sua trajetória no bispado e até mesmo questões políticas; a facilidade encontrada pela FIAT para instalação de um fábrica de automóveis no estado de Minas Gerais é demonstrada nesta edição com comentário sobre a repercussão disso naquela época; preocupação dos nordestinos que dependiam da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE), que na época se encontrava com diminuição financeira.

Análise do filme Chica da Silva é feita na edição; entrevista com Moema Toscano retrata trabalhos sobre mulher, trabalho e política; demonstração dos índices de acidentes da FIAT; etnocentrismo presente na cultura brasileira é caracterizado e comentado pela edição.

Comemora se no número 3 anos da criação do jornal “O Trabalho”, retratado como apoio à luta dos trabalhadores; vitória da chapa operária nas eleições de governo da França é destaque colocando como exemplo de sucesso da luta dos trabalhadores; pelas demissões realizadas na Fiat Caminhões funcionários da empresa entraram em greve naquele ano.

Processo de legalização do Partido dos Trabalhadores é abordado na edição colocando pontos de importância e representatividade do mesmo à sociedade na época; greve na FIAT é discutida pela sua representatividade na luta contra o desemprego; as condições de vida e problemas enfrentados pelos trabalhadores poloneses são debatidas no Brasil e os pontos dos debates são ressaltados na edição.