Eleições para o senado detém destaque pela demonstração do perfil de alguns dos candidatos; Congresso Nacional pela Anistia realizado em São Paulo é caracterizado pela demonstração das lutas pela anistia e trabalhistas com divulgação também de nomes de mortos e desaparecidos desde o início da Ditadura Militar; cinema de exílio que detêm as produções feitas por ou sobre exilados é assunto demonstrado também; balanço das principais greves de metalúrgicos e operários de São Paulo, Minas Gerais é feito demonstrando as articulações e implicações desses movimentos; entrevista com o secretário executivo do Conselho Indigenista Missionário, padre Egydio Schwade demonstra a repercussão e aspectos do processo de emancipação dos índios do Mato Grosso; lutas do Movimento Negro Unificado contra a discriminação social são demonstradas também na edição.
Queda de Jânio Quadros e início da Ditadura Militar no Brasil são pontos de uma análise sobre a política brasileira; a ação do legislativo na sociedade brasileira é outro ponto de caracterização da sociedade no jornal.
Entrevista com o advogado Almir Pazziano Pinto do Sindicato dos Metalúrgicos retrata as condições de vida dos operários e as lutas por melhorias; coluna levanta o debate sobre a situação do governo que prometia naquela época a abertura política pouco acreditada; prisão do nazista Gustav Franz Wagner é comentada também com caracterização dos atos deste homem dentro do regime nazista; crítica é feita contra os grandes empresários da construção civil que reclamavam apoio do governo; Ditadura Militar instaurada no Peru é demonstrada a partir dos aspectos econômicos e das mídias no país.
O jornal retrata e critica a Lei de Segurança Nacional daquela época descrevendo como se dava seu funcionamento na sociedade brasileira; análise das eleições do senado que apresentou articulações e fraudes por parte da Arena e que apesar disso acabaram por eleger como maioria os partidários do Movimento Democrático Brasileiro; Fernando Gabeira banido da política brasileira conta as principais ideias que se tinha um exilado na época além de demonstrar suas ideias e perspectivas sobre a Ditadura Militar instaurada no Brasil; sátiras demonstram censura, corrupção e eleições para o senado; Ditadura vivida no Uruguai é destacada também na edição com relato sobre a situação dos presos políticos soltos; crônica escrita por Fausto Wolff demonstra o comportamento de um burguês arenista e críticas ao seu comportamento; a atuação política de Luís Carlos Prestes é descrita na edição.
O cantor e também compositor Milton Nascimento em entrevista comenta sobre a música, expressividade dos cantores do Brasil, em que a ditadura interferia na vida desse grupo e também relata aspectos de sua vida e carreira; aumento da inflação é caracterizado; críticas em sátiras são feitas ao regime político da China, e compra de produtos norte americano.
O Brasil e suas relações com os países hispano-americanos são comentados demonstrando as posições que esse país tomava dentro dessas relações; o caso da International Telephone and Telegraph (ITT) e o envolvimento de Nixon, Kissinger e Agnero em escândalos dessa são demonstrados na edição; o governo militar brasileiro é demonstrado na caracterização feita pelo historiador Hélio Silva e acontecimentos do regime são relacionados às relações desse país com os Estados Unidos.
Greves em oposição à Ditadura Militar demonstram a unidade da população com relação a estes movimentos os quais tem destaque; propostas colocadas pela Comissão nacional de Entidades Livres para a unificação dos trabalhadores.
Almirante Aragão, na época exilado, retrata em entrevista sua trajetória na luta política, a ditadura militar e sobre o regime que vigorava no Brasil; a revolta feita na época na Baixada Fluminense no Rio de Janeiro é demonstrada pelas reivindicações presentes na mesma; greves de operários do ABC paulista e lutas socialistas são associadas as revoltas que também aconteciam na Europa, Ásia e restante da América recebendo uma análise cunhada nas ideias de Engels e Marx; luta da população nicaragüense contra a ditadura vigente na época é descrita; a revolução Angolana é descrita pelo relato de Teresa Soares que destacou as motivações da mesma; alta taxa de mortalidade infantil brasileira e miséria também são pontos destacados na edição.
Guerra civil ocorrida na América Central é demonstrada como parte da luta contra o imperialismo e reconstrução das nações envolvidas; artistas e músicos latinos americanos retrataram suas visões sobre a ditadura militar, exílio e outras articulações desse regime; matéria expõe os planos de governo de Figueiredo, ideias do proletariado da época e a reorganização partidária que acontecia; lutas da população negra dentro do socialismo também são caracterizadas em entrevista ao grupo de consciência negra da África do Sul que também retratou suas ideias sobre liberdade e direitos trabalhistas.
A morte de Charles Chaplin obteve grande destaque no jornal; questões políticas pensadas para o ano de 1978 numa tentativa de perceber o que poderia marcar aquele ano; Comemoração de 80 anos da capital de Minas Gerais abrindo a discussão sobre os problemas políticos recorrentes.
Exposição “Panorama de Arte Atual Brasileira” realizada no Museu de Arte Moderna de São Paulo tem seus objetivos apresentados; mostra de cinema de Jean-Luc Godard; balanço sobre a relação do Governo de Estado com a difusão e valorização dos eventos culturais; considerações sobre produção e experiência da imprensa nanica na Ditadura Militar; composição e apresentação do II Guarany; tapeçaria e poesia são comentados.
Trajetória artística de Pedro Osmar é descrita; opiniões de Pedro Osmar a respeito de música erudita, ditadura militar e mercado musical; análise de carreira de Jeanne Milde, com apresentação das ideias dessa escultura belo mineira; introdução do ensino de arte nas escolas; traços da produção da poesia moderna e modelos utilizados pelos escritores latino americanos; críticas de livros lançados na época.
