O humorista mexicano, Sérgio Aragonés em entrevista relata a trajetória como cartunista; as articulações da política econômica de Rockefeller são demonstradas na edição.
Retrata se a saída do general Ernesto Geisel com balanço sobre as implicações da política dele; Sebastião Nery em entrevista retratou suas ideias sobre a política brasileira.
Impasses entre candidatos do governo do Rio de Janeiro, Leonel Brizola e Miro Teixeira, são comentados por meio de sátiras; a economia brasileira também detém destaque com organização do panorama mundial.
Neiva Moreira vice-presidente nacional do Partido Democrático Trabalhista concedeu uma entrevista falando sobre a situação dos partidos políticos brasileiros e as eleições; articulação dos partidos que emergiam e a fusão do Partido Popular e Partido do Movimento Democrático Brasileiro são demonstradas com levantamento das possíveis implicações; situação da população perante as eleições, ideologias de Figueiredo são demonstradas em sátiras; campanha de Leonel Brizola ao governo do Rio de Janeiro é analisada diante de sua popularidade; Miro Teixeira também tem sua popularidade na concorrência das eleições comentada; situação do Partido dos Trabalhadores nas eleições do Rio de Janeiro também é demonstrada nesta edição.
Paulo Maluf é criticado na capa do jornal; críticas ao uso e idéias que se formaram sobre o comunismo no Brasil e sua abrangência na política; Leonel Brizola deixa no jornal seu comentário em relação ao regime da época e retratam seu apoio às lutas populares; Paulo Moura, saxofonista, clarinetista, arranjador e professor de música retrata expressividade dos trabalhos de Cartola; quadrinhos com críticas a Figueiredo.
Candidatura de Darcy Ribeiro ao governo do Rio de Janeiro é caracterizada neste jornal; divulgação de uma lista de partidários que votaram contra as diretas já.
Ação de Reagan nos Estados Unidos contra as drogas colocando o problema no setor de segurança nacional com utilização até de tropas militares é caracterizada; críticas a falta de investimentos nas ferrovias; oficialização do Partido do Movimento Democrático Brasileiro e problemas internos do mesmo são demonstrados na edição.
As eleições para governador do Rio de Janeiro são avaliadas nesta edição do Pasquim segundo os aspectos ideológicos dos partidos envolvidos na mesma; corrupção e impunidade de candidatos a deputado são demonstradas também; o cineasta Sérgio Rezende é entrevistado nesta edição falando sobre sua carreira e criticando o resultado dos festivais feitos.
Críticas são feitas a Globo pela ocorrência da greve dos radialistas; economia marginal ou subterrânea é retratada demonstrando sua relação ao subdesenvolvimento; quadrinho retrata a crítica ao horário de verão; reunião na Câmara Municipal do Rio de Janeiro para debate sobre a importação de medicamentos, equipamentos médicos e odontológicos também é presente na edição.
São presentes diversas notas sobre economia, política dando ênfase a de Figueiredo; eleições nas quais disputavam Euler Bernardes e Figueiredo também são demonstradas; Dom Hipólito cedeu entrevista na qual falou de suas ideias sobre política, projetos sociais e sua carreira; justiça chilena é debatida também na edição pela ocorrência de um homicídio em Santiago.
Disputa pelo governo do Rio de Janeiro é trabalhada na edição; comentário sobre as atribuições políticas hora de Brizola, hora de Miro Teixeira são demonstradas em toda a edição.
Hélio Silva é entrevistado na edição; 10 anos da publicação do Pasquim são retratados em diversos comentários feitos pelos próprios editores; sátiras à anistia, democratização, inflação e política de Figueiredo são feitas; ação da censura na imprensa brasileira é demonstrada; críticas são feitas ao Serviço Nacional de Informações das quais Hélio Peregrino relata os modos de combate do órgão à subversão; a Comissão Parlamentar de Inquérito instaurada no Itamarati acusando Houaiss de comunismo é retratada na edição.
Sátiras e críticas sobre as eleições que colocaram Leonel Brizola no governo do Estado do Rio de Janeiro; coluna sobre propagandas políticas e sobre a ação dos candidatos da eleição para governador do Rio de Janeiro; tensões políticas no Oriente Médio naquela época são caracterizadas na edição; uma crônica faz crítica a política militarista; Carlos Drummond de Andrade que completava 80 anos naquele ano é homenageado na edição pela publicação de uma poesia do escritor; importância da realização das eleições naquele ano é demonstrada nesta edição.
Entrevista com o advogado Almir Pazziano Pinto do Sindicato dos Metalúrgicos retrata as condições de vida dos operários e as lutas por melhorias; coluna levanta o debate sobre a situação do governo que prometia naquela época a abertura política pouco acreditada; prisão do nazista Gustav Franz Wagner é comentada também com caracterização dos atos deste homem dentro do regime nazista; crítica é feita contra os grandes empresários da construção civil que reclamavam apoio do governo; Ditadura Militar instaurada no Peru é demonstrada a partir dos aspectos econômicos e das mídias no país.
Demonstra se a situação da população brasileira em quadrinhos com críticas a situação política e afirmações de Figueiredo sobre a incapacidade da população de eleger o presidente, justificando com casos de falta de condições de higiene presente em algumas partes do Brasil; entrevista com José Louzeiro, autor das obras: “Lúcio Flávio. O Passageiro da Agonia” e Aracelli: Meu amor” retrata a ideia do autor sobre os livros e motivações no seguimento da carreira como escritor; Lysâneas Maciel, ex integrante do Movimento Democrático Brasileiro faz uma análise do partido, da política, governo brasileiro e suas preferências no campo político; Eduardo Capiberibe também em entrevista trata sobre sua candidatura na época a Deputado Federal e comenta a situação política do Amapá.
Há demonstração dos movimentos grevistas daquele ano com análise da situação social brasileira; entrevista com o advogado Idibal Almeida Piveta trata das prisões e diversas articulações políticas da época; a política brasileira da utilização de computadores é descrita e contestada; charges apresentam a política brasileira, justiça ineficiente e articulações do governo contra as manifestações grevistas; pôster de Lula demonstra a agitação do partido dos trabalhadores naquela conjuntura; críticas são feitas a política dos Estados Unidos com demonstração da conjuntura política mundial.
Entrevista com Wellington Moreira Franco, prefeito de Niterói, que fala sobre a carreira na prefeitura e dificuldades de articulação do poder com o poder de Estado; revolução da Nicarágua é descrita com destaque a instalação de Cardenal, Ministro da Cultura, na antiga mansão de Somoza com entrevista sobre a economia e política do país; críticas e sátiras sobre o funcionamento do governo brasileiro e salários; economia brasileira é descrita criticamente com apresentação das declarações do Ministro da Agricultura sobre a melhoria da alimentação da população; o caso do assassinato de Ângela Diniz realizado por Doca Street é comentado e retratado posteriormente em quadrinhos da edição.
Atuação social do governo é comentada na edição criticada em quadrinhos; notas curtas sobre diversos acontecimentos da época também são apresentadas; representação das eleições e críticas a elas e também a importância que se dava na época à Copa do Mundo; integrante do Sindicato dos Trabalhadores no Comércio de Minério e Derivados, Reinaldo Cabral Magalhães conta em entrevista sua vida, situação dos trabalhadores, reivindicações do seu sindicato, suas percepções sobre a política e economia brasileira; “suplemento pingente” do Pasquim, “Voz Empresária” detém críticas satirizadas em fotos sobre o racismo e dominação dos empresários; censura e sua utilização pelo governo brasileiro é demonstrada também; repressão violenta aos chamados comunistas também é criticada e satirizada em quadrinhos.
Sátiras e críticas sobre a eleição de Figueiredo, agentes da censura no Brasil e má distribuição de renda estão presentes na edição; notas retratam a situação das eleições no senado; cronologia sobre a atuação de papas nas sociedades é demonstrada a partir da eleição do Papa João Paulo II.
O jornal retrata e critica a Lei de Segurança Nacional daquela época descrevendo como se dava seu funcionamento na sociedade brasileira; análise das eleições do senado que apresentou articulações e fraudes por parte da Arena e que apesar disso acabaram por eleger como maioria os partidários do Movimento Democrático Brasileiro; Fernando Gabeira banido da política brasileira conta as principais ideias que se tinha um exilado na época além de demonstrar suas ideias e perspectivas sobre a Ditadura Militar instaurada no Brasil; sátiras demonstram censura, corrupção e eleições para o senado; Ditadura vivida no Uruguai é destacada também na edição com relato sobre a situação dos presos políticos soltos; crônica escrita por Fausto Wolff demonstra o comportamento de um burguês arenista e críticas ao seu comportamento; a atuação política de Luís Carlos Prestes é descrita na edição.
Greve dos jornalistas detém destaque com demonstração das reivindicações da classe; a política do Chile naquele ano é demonstrada; governo brasileiro, anistia, ilegalização da União Nacional dos Estudantes e manifestações estudantis são demonstrados por meio de sátiras; Evandro Lins e Silva, advogado que executou diversos papéis na justiça brasileira antes do Golpe de 1964 fala em entrevista sobre sua carreira e o processo acompanhado por ele de Doca Street; são abordadas críticas sobre os conteúdos veiculados na televisão e a formação da cultura brasileira; a dívida externa brasileira é descrita e comentada; a ideia de democracia e modo o qual se utilizava para justificá-la é apresentada.
O cantor e também compositor Milton Nascimento em entrevista comenta sobre a música, expressividade dos cantores do Brasil, em que a ditadura interferia na vida desse grupo e também relata aspectos de sua vida e carreira; aumento da inflação é caracterizado; críticas em sátiras são feitas ao regime político da China, e compra de produtos norte americano.
Satiriza se a política econômica de Delfim e a criação do Instituto Nacional de Previdência Social que onerava ainda mais a vida do trabalhador quando este necessitava resolver problemas de saúde; as eleições ganham destaque pela avaliação dos resultados efetivos na sociedade; declaração de Reagan sobre a criação de uma bomba de Nêutrons pelos Estados Unidos e o projeto dos euromísseis junto aos integrantes da Organização do Tratado do Atlântico Norte é demonstrada; René Armand Dreifuss escritor do livro “A conquista do Estado” relata em entrevista a repercussão dessa obra e a ação repressora e de censura sobre a população na época; a demonstração de crianças nicaraguenses como agentes de organização social, pegando em armas pela luta dos direitos da população é feita seguida de uma entrevista na qual Elias Velasquez Flores de 13 anos de idade e Dirigente Nacional da Associação de Crianças Sandinistas que continua demonstrando a ação desse grupo na deposição de Somoza do poder.
Comentário sobre implementação de Usinas Nucleares no Brasil demonstra os riscos de contaminação e mortes por radiação; entrevista com o dirigente sindical João Carlos coloca em evidência sua vida nos movimentos estudantis e seu pensamento sobre o governo naquele ano; importância é dada aos movimentos grevistas justificados pela mobilização popular em busca da construção da abertura política; críticas à construção da anistia no Brasil, instalação da Usina Nuclear e inflação são demonstradas em quadrinhos; crise do petróleo e instalação ineficiente do Pro álcool é caracterizada; condenação e punição do jornalista Milton Soares são pontos também colocados na edição; denúncias contra o Sindicato dos Jornalistas feitas pela editora da família Bloch são explicitadas.
Trechos da entrevista feita a Jaguar em Tribuna de Imprensa no mês de agosto foram publicados nesta edição, os quais tratam sobre terrorismo e a política com seus impactos aos editores de jornais; demonstra se a escrita da carta no XVIII Congresso Nacional dos Jornalistas Profissionais que denunciava e se declarava contra o terrorismo feito à imprensa alternativa; Ronald Biggs inglês que relata crimes e extorsões executados por ele contando também como conseguiu fugir da repressão do governo brasileiro e da Inglaterra; principais acontecimentos dos 11 anos de existência do jornal e os principais atentados sofridos por este; as ações contra os jornais alternativos e a resistência percebida nestes é também colocada na edição; economia brasileira é comentada da qual são descritos inflação e os baixos salários; quadrinhos demonstram a força da repressão e a organização de um sentimento de medo na cabeça de toda a população.
Afastamentos e interdições de jornais são demonstrados e comentados na edição; homenagem pelo dia do professor é feita com críticas dessa classe aos auxílios e articulações do governo a ela; empresário Kurt Mirow comentou em entrevista sobre as expectativas de superação pelo Brasil dos cartéis de multinacionais, competências dos empresários brasileiros, situação de desenvolvimento industrial do país e a viabilidade de instalação de Usina Nuclear no mesmo; Conferência para a Cooperação Econômica Internacional levanta a discussão sobre as modificações ocorridas na ordem econômica mundial; distribuição das informações é abordada colocando a maior parte dos jornais preocupados em noticiar acontecimentos exteriores aos do domínio brasileiro; política feita por Leonel Brizola é comentada enaltecendo ideias e atitudes do político; sátiras e quadrinhos apresentam críticas as multinacionais, inflação e má distribuição de renda; entrevista com a cantora Miúcha detém a descrição de sua carreira e de outros cantores.
O Pasquim novela critica a hipocrisia das eleições pelo personagem do “puxa saco” dos governantes; entrevista com o ex político Miguel Arraes exilado na época na Argélia coloca em questão as situações social, econômica e política brasileira e nordestina, além de retratar sua própria carreira; Cuba é descrita na edição em aspectos sociais e econômicos; sátira retrata a má distribuição de renda e política do Brasil; economia chilena detém espaço pelo retorno de investimentos financeiros ao país.
