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É uma publicação suplemento do "Diário de Petrópolis" que aborda temas da época nos aspectos cultural, social e político.

O Pasquim novela critica a hipocrisia das eleições pelo personagem do “puxa saco” dos governantes; entrevista com o ex político Miguel Arraes exilado na época na Argélia coloca em questão as situações social, econômica e política brasileira e nordestina, além de retratar sua própria carreira; Cuba é descrita na edição em aspectos sociais e econômicos; sátira retrata a má distribuição de renda e política do Brasil; economia chilena detém espaço pelo retorno de investimentos financeiros ao país.

A política exercida por Cláudio Lembo é nesta edição retratada por descrição e entrevista da mesma; movimentação de fiéis em Aparecida do Norte é demonstrada pela edição com descrição da infra-estrutura da cidade paulista oferecida aos visitantes.

A copa do mundo que foi realizada na Argentina no ano foi comentário da edição pelos problemas de violência do país vinculados aos opositores de Videla; movimentações do regime militar foram colocadas na edição para a demonstração dos esforços para organização da copa do mundo e mudança da imagem da Argentina através da mesma; pressões pela liberalização política do Peru tiveram destaque pela descrição das manifestações da população, da crise política e das articulações do governo; demonstração do panorama político da China foi feita junto a discussão sobre a reestruturação do governo após a morte de Mao Tse-tung; ideias do ayatollah Khomeini sobre a política do Irã de repressão e supressão da população foram aspectos relatados em entrevista dele que ainda relatou a situação política e social da época; entrevista com o compositor e cantor Ivan Lins tratou de cultura e política brasileira; carta da chapa 3 concorrente a diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo detém as ideias do grupo para a sua eleição; índios Gaviões do sul do Pará foram caracterizados brevemente por história e tradições caracterizados na edição; inflação e problemas sofridos pelos trabalhadores foram comentados; Frente Democrática proposta para eleições daquele ano foi comentada como indefinida segundo os apoios que receberia do Movimento Democrático Brasileiro, Arena e outros meios políticos com demonstração de depoimentos de representantes de apoio desta; greve dos operários da Ford em São Bernardo do Campo foi retratada pelos impacto que representou a empresa, articulações do sindicato e repressão imposta sobre o movimento; ideias de Lula o presidente na época do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo em relação a questões políticas, econômicas e religiosas foram transcritas pelo comentário da entrevista dele à TV Cultura.

Demonstra se a situação da população brasileira em quadrinhos com críticas a situação política e afirmações de Figueiredo sobre a incapacidade da população de eleger o presidente, justificando com casos de falta de condições de higiene presente em algumas partes do Brasil; entrevista com José Louzeiro, autor das obras: “Lúcio Flávio. O Passageiro da Agonia” e Aracelli: Meu amor” retrata a ideia do autor sobre os livros e motivações no seguimento da carreira como escritor; Lysâneas Maciel, ex integrante do Movimento Democrático Brasileiro faz uma análise do partido, da política, governo brasileiro e suas preferências no campo político; Eduardo Capiberibe também em entrevista trata sobre sua candidatura na época a Deputado Federal e comenta a situação política do Amapá.

Entrevista com Joel Silveira, jornalista que fala sobre sua carreira e da situação política brasileira; críticas à censura são feitas com sátiras; escolas de samba são retratadas e têm a caracterização de sua formação e expoência dentro da cultura brasileira.

Articulações dos sindicatos brasileiros para negociações das reivindicações dos trabalhadores diante o governo; situação do cinema brasileiro é debate na edição; política Argentina é demonstrada com colóquio dos pontos de ataque da mesma contra os movimentos de esquerda; eleições francesas daquele ano são descritas também na edição.

Therezinha Zerbini, presidente nacional do Movimento Feminista pela Anistia e Luiz Eduardo Greenhalgh, membro da comissão provisória do Comitê de Luta pela Anistia, de São Paulo, colocam em depoimento na edição as articulações destes movimentos pela Anistia; Seleção Brasileira que jogou na Copa do Mundo na Argentina convocada com influência política pela representatividade das ideias do jogador sobre a ditadura; divergências internas presentes no Movimento Democrático Brasileiro são demonstradas nesta edição; entrevista com Marcelo Pinto Cavalheira, bispo auxiliar da diocese de João Pessoa coloca suas ideias sobre como a população da América Latina deveria lidar com os regimes nos quais elas estavam inseridas; movimentos pela Reforma Agrária e proporção que eles tomavam são caracterizados também na edição.

O pronunciamento do coronel Ludwig foi demonstrado diante das possíveis motivações do mesmo; charges criticaram a política brasileira.

O adesismo do Movimento Democrático Brasileiro é comentado o qual demonstra que muito do seu caráter inicial estava na época sendo esquecido; análise da crise na política brasileira na qual o governo procurava minimizar os aspectos demonstrativos da mesma; lutas de mulheres pela paridade salarial, melhores condições de vida e oferecimento de creches aos seus filhos são pontos ressaltados; aspectos encontrados no vestibular brasileiro; o assassinato de Eugênio Lyra homem que atuava pelas terras camponesas na Bahia contra a ação dos grileiros.

A política brasileira da época e a ação da população na mesma são aspectos colocados em reportagem sobre a presidência também; a psicanálise foi tema de entrevista com dois especialistas do ramo que levantaram os principais assuntos a serem debatidos sobre a área no 1º Simpósio Internacional de Psicanálise, Grupos e Instituições realizado naquele ano no Rio de Janeiro; cinema internacional e brasileiro também é comentado com reportagem sobre os artistas mais expoentes e entrevista com o diretor brasileiro Bruno Barreto.

Afastamentos e interdições de jornais são demonstrados e comentados na edição; homenagem pelo dia do professor é feita com críticas dessa classe aos auxílios e articulações do governo a ela; empresário Kurt Mirow comentou em entrevista sobre as expectativas de superação pelo Brasil dos cartéis de multinacionais, competências dos empresários brasileiros, situação de desenvolvimento industrial do país e a viabilidade de instalação de Usina Nuclear no mesmo; Conferência para a Cooperação Econômica Internacional levanta a discussão sobre as modificações ocorridas na ordem econômica mundial; distribuição das informações é abordada colocando a maior parte dos jornais preocupados em noticiar acontecimentos exteriores aos do domínio brasileiro; política feita por Leonel Brizola é comentada enaltecendo ideias e atitudes do político; sátiras e quadrinhos apresentam críticas as multinacionais, inflação e má distribuição de renda; entrevista com a cantora Miúcha detém a descrição de sua carreira e de outros cantores.

Os periódicos apresentam reportagens ligadas a problemas sociais da América Latina, demonstrando movimentações sociais, problemas econômicos e a organização dos partidos brasileiros da época.

Uma representação da cultura brasileira é feita com crônicas sobre garimpeiros, indígenas, seringueiros e outros agentes de nossa sociedade; os desafios enfrentados pelo governo para a instalação de usinas nucleares são explicitados; a ditadura de Rafael Trujillo na República Dominicana assassinado em São Domingos é caracterizada na edição; grupo de ativistas brasileiros que tentaram ajudar na mudança política na África é descrito também na edição.

Jornais que abordam, além de assuntos gaúchos, questões políticas, conflitos ou problemas relacionados à reforma agrária, ao governo brasileiro e ao governo de outros países da América Latina. Tais questões estão retratadas em reportagens, artigos, charges e entrevistas com políticos, artistas e estudantes. Além desse retrato social, abordam também questões de cunho cultural.

Os periódicos contêm análises críticas realizadas pelos editores com relação a políticas internas e externas norte-americana, ao sistema político, econômico e partidário brasileiro, além de aspectos da economia e política mundiais que refletiam no país ou eram analisados como comparativos aos brasileiros.

Entrevista com Heráclito de Fontoura Sobral Pinto, formado em direito e ex ministro da justiça, detêm comentário sobre o sistema político brasileiro; suspeita noticiada de uma colônia de alemães no Chile que torturava presos políticos levanta o debate sobre a formação de ideologias.

Situação da política brasileira é demonstrada pelo debate em relação as acusações contra Quércia; o pasquim novela demonstra os efeitos da crise na vida da população; o poeta maranhense Ferreira Gullar em entrevista coloca pontos de sua vida, política, música e carreira literária; situação política e econômica na América são demonstradas em coluna do jornal.

Comentário sobre as ideias do papa da época, Paulo VI, e seu vigor religioso demonstrado que parecia não refletir sobre as modificações sociais é demonstrado na edição; Will Eisner criador do Spirit e escritor de outros quadrinhos fala sobre o início desse tipo de publicação em jornais norte americanos da posterior construção de revistas em quadrinhos, sua carreira, política, problemas governamentais e censura; retirado do Jornal do Brasil o discurso de Afonso Arinas de Mello Franco que recebeu na época o Prêmio Teixeira de Freitas da Academia das Ciências Jurídicas recebe destaque pela fala crítica em relação à política; violações de fronteiras em busca de presos procurados são demonstradas na edição com colóquio das implicações disso; quadrinhos criticam a distribuição de pílulas anticoncepcionais as famílias brasileiras.

Os números retratam a situação do país e do mundo, abordando questões sobre cultura, educação e crítica à política em reportagens, biografias e artigos. Encontram - se jornais que apresentam desde manifestações operárias e estudantis até coletâneas e lançamentos na poesia e na música, próprios do período.

A disputa entre as editoras; coluna discute a economia e articulações econômicas mundiais fazendo comparações com o passado; Entrevista com o músico e cantor Adoniran Barbosa, na qual este fala sobre sua vida e carreira; Críticas à política brasileira são feitas com relato da crise do ano de 77 no Maranhão; charge faz crítica à desigualdade social.

Crítica aos acontecimentos na política e economia brasileira; Comentário sobre as modificações feitas pelo técnico Brandão na seleção brasileira; Entrevista com Jane Fonda, na qual a atriz fala de sua carreira, vida pessoal e os trabalhos que ela executava em 77; coluna sobre a desigualdade de renda; Na coluna de Newton Carlos fala-se sobre guerras e os modos de destruição utilizados; Augusto Boal conta histórias sobre a censura no Teatro; Charge faz crítica a ressuscitação da Declaração dos Direitos Humanos feita por Jimmy Carter.

Enrijecimento da política brasileira é discutido em coluna que relata as articulações da presidência em busca de perdurar com a passividade da população em relação aos problemas econômicos e políticos brasileiros e o Pasquim novela continua com esse comentário; José Paulo Conde (presidente do Instituto dos Arquitetos do Brasil), José Frejat (vereador), Miriam Langenbach (Associação dos Moradores da Urca), Helena Maria Franco (Integrante do grupo de Defesa ao Forte Copacabana), Rute e Elinor (Integrantes do grupo de Defesa do Alto Leblon) foram reunidos para debater sobre a situação das cidades brasileiras. Assim comentando sobre os principais problemas infra-estruturas das mesmas; sátiras em quadrinhos criticam os problemas do desemprego, problemas nas cidades brasileiras, falta de representatividade da população brasileira, eleições do novo presidente; imperialismo imposto pelas potências norte americana e soviética e as relações entre as duas são demonstrados na edição.

O livro de destaque é de José Honório Rodrigues o qual apresenta uma análise das mudanças política sociais brasileiras; crítica de livros de literatura , psicologia, conto, romance, biografia, literatura infantil e sociologia.

Paulo Pimentel em entrevista coloca suas tendências e ideologias políticas.

A representação do natal na vida urbana e política são colocadas nesta edição; maestro erudito Rogério Duprat coloca a representatividade que tinha o movimento erudito na época; o Bairro do Bexiga é demonstrado pela afluência de artistas no mesmo.

A instabilidade do Movimento Democrático Brasileiro é evidência da crise política que abarcava a época, fato demonstrado junto ao relato das cassações de mandatos dos deputados pertencentes ao partido; o grande índice de importações do Brasil é comentado e algumas das iniciativas para equilibrar a economia foram demonstradas; encefalite recorrente no litoral de São Paulo é assunto abordado pelo jornal; o domínio da fama da Coca Cola no Brasil e as especulações sobre suas implicações à população são traços destacados em artigo sobre o consumo do refrigerante; pequena coluna coloca a ação da propaganda para o estímulo do consumismo e alienação da mulher na sociedade; crise política da Cisjordânia é descrita na edição com colóquio sobre as ações e frustrações do governo na busca pelo fim dos conflitos dentro do país; o histórico e conjuntura da época sobre a luta contra o poderio da Espanha sobre o Saara foram destacados em descrição sobre a Guerra no Saara; cinema brasileiro é comentado com demonstração das tendências e abrangência do mesmo na época; Amácio Mazzaropi tem breve descrição de sua carreira e espaço em entrevista na qual comenta sobre seu sucesso e representação na cultura brasileira; em razão do centenário de nascimento do papa Pio XII a edição coloca o relato sobre as posições tomadas pelo papa.