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Rondon Pacheco

Imagens do, então governador de Minas Gerais, Rondon Pacheco e sua comitiva política em eventos na cidade de Viçosa em meados da década de 1970.

Famílias Bhering e Mollica

  • Apontamentos sobre a família Bhering:

Os Bherings foram imigrantes alemães que chegaram ao Brasil nos anos de 1800; alguns ficaram no Rio de Janeiro, outros no interior do Estado do Rio e alguns vieram para Viçosa, onde se estabeleceram, casaram e constituíram família. O mais antigo varão que aqui chegou foi Francisco de Paula Bhering que se casou com Rita Cândida, dos quais nasceram seis filhos. O primogênito foi Antônio de Carvalho Bhering, que se casou com Maria Cândida Galvão. Estes tiveram quatro filhos, sendo o mais velho Antonelli de Carvalho Bhering, nascido no dia 3 de Junho de 1882, que se tornou prefeito de Viçosa por dois períodos.4
Antonelli vai para o Rio de Janeiro estudar na Escola Militar de Realengo, não chegando a concluir o curso motivado por uma rebelião de estudantes e apoiada por professores contra um decreto do Presidente da República; este tornava obrigatória a vacina contra febre amarela, prendendo e mandando todos os revoltosos cumprir pena por insubordinação no Rio Grande do Sul (os estudantes não conformados temiam o efeito do vírus em seu organismo).
Perdido o gosto pela farda voltou para Viçosa, seguiu depois para Santa Rita de Cássia no Sul de Minas e se casou com Ana Maria Martins Chaves, que faleceu de parto. Sua filha, Ana Maria Chaves Bhering, se casou com Joaquim Fernandes Braga - mais tarde o primeiro Reitor da Universidade Rural do Estado de Minas Gerais – e tiveram três filhos, dez netos e cinco bisnetos.
Antonelli casa-se novamente com Maria da Conceição Pacheco (Mimi Pacheco), filha do Dr. José Theotônio Pacheco, com a qual teve quatro filhos. Além de político militante foi também fazendeiro, comerciante de café e membro da maçonaria, tornando-se depois, por insistência da esposa, católico fervoroso. Auxiliou os estudos de vários rapazes e moças garantindo bolsas de estudo com seu próprio dinheiro. Ficou viúvo pela segunda vez em 20 de Agosto de 1953 e faleceu em 1967, aos oitenta e cinco anos.

Família Teixeira e Vaz de Mello

Este álbum é compartilhado pelas famílias: Teixeira e Vaz de Mello.

  • Apontamentos sobre a família Teixeira:

Raphael Teixeira e Januária foram os pais de Antônio (Nico Raphael), trabalhador e ambicioso que se casou com Maria Francisca (D. Cota), mulher bonita, filha de Luiz Ferreira e irmã de José Ferreira do Nascimento, líder político do Partido Republicano em São José do Barroso. O casal teve três filhos, José Martins Teixeira (Zezé), Maria Francisca Teixeira (Nega) e Antônio Raphael Teixeira (Tote); este nasceu em 2 de Janeiro de 1907, perto da morte de seu pai em 10 de Outubro de 1906.
Ao morrer, Nico Raphael deixou muito bem D. Cota e os filhos; sua herança era composta de uma fazenda situada no Córrego São Domingos em Viçosa e outras propriedades em São José do Barroso nas localidades de Taquaraçú, Chaves e Braunas (hoje Paula Cândido). Continha ainda um rebanho bovino, alguns animais de lida, algumas ações e outras apólices, uma casa e um lote também em Viçosa.
Na partilha da herança, coube a D. Cota a sede da fazenda no Córrego São Domingos. A propriedade de Taquaraçú ficou para a filha enquanto as propriedades de Chaves e Braunas, em São José do Barroso, comporiam as heranças de José e Antônio. Confrontando com a sede da fazenda em Viçosa, uma propriedade pertencente à família Barros foi colocada à venda. Posteriormente, José e Antônio venderam suas propriedades em São José Barroso e com o dinheiro adquiriram a propriedade dos Barros para que pudessem ficar mais perto da mãe.
D. Cota casou-se com Dornelas Freitas (Sodé), seu pretendente antes mesmo de Nico Raphael, casamento não consentido antes pelo pai da moça. José Martins Teixeira e Antônio Raphael Teixeira foram fazendeiros em Viçosa, sendo por muito tempo conhecidos por Zezé e Tote do Sodé, que era apenas padrasto deles.
Tote morou em Viçosa tendo treze filhos, quase quarenta netos e cinco bisnetos; a UFV já outorgou trinta diplomas aos membros de sua família, quatro de seus filhos, dois genros e uma nora pertencem ao corpo docente da Universidade. Zezé viveu em Paula Cândido e casou-se com D. Ritinha. Maria Francisca T. Duarte viveu sempre em Paulo Cândido, morreu em Viçosa no Hospital São Sebastião.

  • Apontamentos sobre a família Vaz de Mello:

Em 1466 a família Vaz de Mello, de origem nobre portuguesa, recebia o título de “Condes de Atalaia”. O primeiro Conde de Atalaia foi D. Pedro Vaz de Mello, do Conselho de D. Afonso V, governador da Cada do Civil e senhor das Vilas de Atalaia e Asseiceira (In “Encyclopedia e Diccionario Internacional” W. M. Jackson. Vol II).
Com o descobrimento do Brasil uma parte da família deslocou-se para cá formando vários núcleos, em sua grande maioria, sediados em São Sebastião do Rio de Janeiro. Desses, alguns vieram para Minas Gerais seguindo a trilha histórica do Estado: Vila de Mariana, Curral Del Rey, Arraial da Barra do Sabará, Vila Rica e outros mais. Alguns retornaram a Portugal e os que permaneceram em Minas formaram raízes principalmente em Arraial da Barra do Sabará (hoje Nova Lima). Assim se originou o tronco familiar que veio se estabelecer em Viçosa. Sua descendência direta é do Capitão João Vaz de Mello e de seus quatro filhos: Tito, Francisco Antônio, João Filho e Fernando. Eles são ascendentes diretos da quase totalidade do extenso clã dos Vaz de Mello sediado em Minas Gerais; há núcleos familiares em Belo Horizonte, Juiz de Fora, Ponte Nova, São João Del Rey, Guiricema, Santos Dumont, Barbacena e vários outros municípios.
Francisco Antônio, conhecido como Major Francisco, morava em Curral Del Rey, onde era comerciante, fazendeiro e respeitado chefe político. Teve muitos filhos, dentre eles José Carlos e Guilherme Ricardo Vaz de Mello, figuras marcantes da história de Belo Horizonte na passagem do século. Tito e João foram comerciantes por muitos anos em Belo Horizonte.
O Engenheiro Fernando, como era conhecido por ser licenciado em Pontes e Calçadas pela Escola de Paris, veio se juntar aos outros Vaz de Mello sediados em Viçosa (então Rio Turvo) casando-se com Sophia Adelaide de Andrade, descendente do irmão do Conde de Bobadela. Dessa união nasceram: Carlos, Aurélio, Fernando, Domingos, Cornélio (ex-prefeito de Belo Horizonte), Septímio e Lívia (casada com Desembargador Arnaldo de Oliveira).
Todos tiveram grande atuação no município, sendo o Senador Carlos um dos mais ilustres, brilhante advogado, atuou nas comarcas de Visconde do Rio Branco, Ubá e Viçosa, foi Juiz de Direito nas duas últimas. Foi agricultor e industrial, mas é na esfera política que mais se destacou elevando o nome de Viçosa. Foi também deputado em 1882 e 1884; em 1891 liderou a rebelião que resultou na forçada renúncia do então Presidente do Estado (Dr. Cesário Alvim) tendo ao seu lado outros viçosenses ilustres como Theotônio Pacheco. Em 1893 fundou o “Jornal Cidade de Viçosa” e no ano seguinte foi reconduzido à Câmara dos Deputados, cuja presidência ocupou por várias vezes. Ele foi eleito simultaneamente Deputado e Senador em 1902, optando pelo Senado.
Casou-se com sua prima Maria Augusta e tiveram dezesseis filhos: Felippe, Alice, Mário, Gragina, Maria, Carlos, Sylvia, Clélia – que se casou com o presidente Arthur da Silva Bernardes – Sylvio, Fernando, Sophia, Lívia, Maria Augusta, Ciro, Sebastião e Washington.14 A família Vaz de Mello, sempre muito unida, contribuiu bastante para o desenvolvimento de Viçosa e região. Com atuação em várias áreas, como comércio e agropecuária, sempre incrementava com as novidades da capital procurando trazer as modernas técnicas dos grandes centros, pois ainda não havia a Universidade. Outra grande contribuição foi a Fábrica de Tecidos, localizada em Silvestre, que gerou empregos e receita municipal. Na área da Educação se destacou na fundação do Colégio São José na vizinha cidade de Ubá.
Uma família que trouxe sua parcela para o progresso local, no panorama social e político, como caso do Senador ou de seu filho Washington (Ministro do Superior Tribunal Militar, General da Divisão do Conselho Supremo da Justiça Militar Extraordinária, Presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros e muitos outros cargos). Também o ex-prefeito José da Costa Val de Mello (Parrique), filho de Agostinho Vaz de Mello e sobrinho-neto do Senador; ou o Desembargador José Norberto Vaz de Mello, que ocupou outros cargos no Estado de Minas. Residiram em Viçosa os descendentes diretos de José da Costa Vaz de Mello e Agostinho Vaz de Mello Filho, bem como D. Olga Vaz de Mello Barbosa e seus descendentes, esta no ramo familiar sediado em Guiricema.

Famílias Simonini, Maffia e Mello

Este álbum é compartilhado pelas famílias: Família Simonini ( Famílias Maffia e Mello).

  • Apontamentos sobre a família Simonini:

Por volta de 1879 chegava a Viçosa (MG) o Sr. Pedro Pacífico Francisco Simonini, nascido e batizado na freguesia de Gallicano, província de Massa e Carrara na Itália. Espírito aventureiro, após a morte de sua mãe, deixou sua terra natal após desentendimento com sua madrasta e, como andarilho autêntico percorreu grande parte da Europa até o dia em que esteve na cidade de Colônia (Alemanha), viu passar num cortejo a figura altiva e elegante de um senhor de barbas longas que lhe chamou a atenção. Indagando de quem se tratava, soube que era Dom Pedro II, Imperador do Brasil.
Decidiu então vir para o Brasil estabelecendo-se na cidade de Viçosa. Como um bom italiano amava as artes, especializando-se como alfaiate e passando seus conhecimentos aos filhos; embora o único filho que exercera a profissão foi José Simonini (Zinho), verdadeiro mestre desta arte.
Em Viçosa, Francisco Simonini conheceu sua esposa Anna Lopes Gomes – irmã de Lulinha – e se casaram no dia 10 de Janeiro de 1891; o centenário foi comemorado no dia 10 de Janeiro de 1991 quando reuniram cerca de trezentos convidados.

Segue a relação de filhos e seus descendentes : - Maria Simonini (Nhanhá) – casada com Jacob Lopes de Castro, tiveram oito filhos:

  • Edwana Melo Fontes, filha de Ana de Castro Melo (D. Boneca), já falecida e ex-diretora da Escola Estadual Santa Rita de Cássia, casada com o Sr. Élio Henrique Fontes. Tiveram três filhos: Eduardo, Ricardo e Guilherme.
  • Edmaura Melo Martins, casada com José Carlos Martins. Tiveram dois filhos: Paulo e Marcelo.
    Élcio Rogério de Castro Mello casado com Maria Sirene Moreira e tiveram um filho com o nome de Pedro Moreira Mello.
    Evandro de Castro Mello casado com Rosana Coelho de Alvarenga e Melo com quem teve dois filhos com os nomes de Anna Coelho de Alvarenga e Melo e João Coelho de Alvarenga e Melo.
  • Bárbara Simonini – casada com Antônio Ferreira Mendes tiveram seis filhos (entre eles um adotivo), o residente em Viçosa foi Padre Antônio Mendes.
  • Humberto Simonini – casado com Maria Rodrigues Simonini (Nhanhá) tiveram nove filhos, os residentes em Viçosa foram: Lígia Simonini Ribeiro e seus filhos – Dr. Geraldo Brown Ribeiro Filho (Narayana e Gabriel), Henrique Simonini Ribeiro (Vitor) e Ana Lúcia Ribeiro. Netos: Ana Carolina e Teresinha Simonini Lopes e seus dois filhos, Eduardo e Guilherme.
  • Paula Simonini Euclydes: Humberto (Priscila, Larissa e Fellipe), Ricardo (Patrícia e Ana Carolina) e Paulo de Tarso.
  • Elça Simonini não deixou descendente.
  • Regina Simonini Simplício (Zica) – casada com Antônio Lopes Simplício tiveram doze filhos – seis falecidos e seis residentes fora de Viçosa.
  • José Simonini (Zinho) – casado com Maria das Mercês Torres Simonini tiveram treze filhos (uma falecida aos quatro anos de idade, quatro residentes fora de Viçosa e oitro residentes em Viçosa):
  • Maria Auxiliadora Torres Simonini (Dodora);
  • Maria Geralda Torres Simonini Coelho – casada com Júlio Pascoal Coelho com quem teve quatro filhos: Júnia Maria (Vitor), Silvana, Adriana e Júlio César;
  • Maria Aparecida Simonini Rocha Gomes – casada com Haroldo Rocha Gomes tiveram cinco filhos: José Augusto, André, Ricardo, Henrique e Vinícius;
  • Maria Clélia Torres Simonini;
  • Maria Rita Torres Simonini;
  • Maria Lúcia Simonini;
  • Maria Amélia Torres Simonini Teixeira – casada com Antônio Raphael Teixeira Filho tiveram seis filhos: Ramona, Antônio Raphael, Daniela, Marla, Breno e Danilo;
  • Maria Ignez Torres Simonini.
  • Zélia Simonini Dantas – casada com José Pires Dantas tiveram onze filhos, dos residentes em Viçosa: Maria da Conceição Dantas (Zizinha), Geraldo dos Reis Dantas e Maria Zélia Dantas. Netos: Hélio Dantas de Almeida e Juliana Dantas de Almeida.
  • Maria da Conceição Simonini Santos (Pepita) – casada com Telésforo Lopes dos Santos tiveram oito filhos, o residente em Viçosa: Hildécio Lopes dos Santos – casado com Lúcia Ribeiro dos Santos tiveram dois filhos: Leonardo e Sabrina.
  • Francisca Simonini da Silva (Chiquita) – casada com José Serafim da Silva tiveram quatro filhos. Reside em Viçosa: José Maria Claret da Silva – teve quatro filhos: Ainda, José Maria Claret da Silva Júnior, Ricardo Lentini da Silva e Francisco Simonini da Silva (Xico) – casado com Paulina Martino da Silva tiveram três filhos: Francisco Simonini da Silva Filho, Marcela Maria Martino Simonini da Silva e Francisco Martino Simonini da Silva.
  • Geraldo Simonini (Lilá) – casado com Ruth Santos Simonini tiveram dois filhos: Anna Maria Simonini e Paulo César Simonini residentes em Niterói – RJ.
  • Francisco Simonini (Chico) – casado com Lícia Grimaldi Simonini tiveram um filho: Luís Roberto Simonini, residentes em São Paulo – SP.

Família Silva Pontes

  • Apontamentos sobre a família Silva Pontes:

Antônio Clemente Silva Pontes veio de Portugal e se fixou em Tapera, depois chamado Porto Seguro e hoje Porto Firme. Chegando ao Brasil viúvo, trouxe os filhos Vicente e Manuel Clemente, morreu logo cedo os deixando já casados.
Vicente se casou com Matilde (Tia Matila). Manuel Clemente se casou com Joana Maria de Jesus - uma menina de treze anos - da localidade de “Olho D’Água” e recebeu um dote de uma dúzia de escravos.

Manuel Clemente da Silva Pontes (Sô Neca) morreu em Dezembro de 1932, aos setenta e dois anos. O mais velho e mais conhecido de seus filhos foi Almiro Pontes, fazendeiro que também comercializava cereais, máquinas agrícolas manuais, máquinas de costura, motores, moinhos e tecidos, estando sempre viajando entre São Paulo e Rio de Janeiro. Suas mercadorias eram transportadas em tropas e carros de bois. Casou-se em 29 de Setembro de 1915 em São José Barroso com Luzia Rosa Duarte e tiveram dez filhos.

A princípio o casal morou na Fazenda Boa Vista mudando depois para a Fazenda do Paiol, onde nasceu sua primeira filha, Maria José, em 5 de Fevereiro de 1919 e os outros filhos. Em 1929 comprou uma motocicleta para si e outra para Antônio Ivo, seu cunhado, contando com a ajuda de Alvino Machado, Lisandro e José de Almeida “para explicar como funcionava”. Depois evoluiu para o Ford 29, que conduziu Monsenhor Raymundo para se ordenar em Mariana e celebrar a primeira missa em São José do Barroso, hoje Paula Cândido, em 1933. Na verdade, o Ford chegou a fazer incursões até o Rio de Janeiro trazendo sempre muitas novidades, como plantas e animais caros.
Ele foi amigo de Arthur Bernardes, vereador no mandato do Dr. José de Carvalho e membro fundador da Usina Santa Rita, do Colégio de Viçosa e da Fábrica de Manteiga. Entendia de música, tocando piano, violão, viola e bandolim, com os quais entretinha os agregados após o serviço, lia a Bíblia, escrevia em seu diário (que queimou antes de morrer) e fazia versos para a esposa. Faleceu em 21 de Fevereiro de 1984, aos noventa e seis anos.

Famílias Silva Araújo, Martins Chaves e Santana

Este álbum é compartilhado pelas famílias: Famílias Silva Araújo e Martins Chaves ( Família Santana).

  • Apontamentos sobre as Famílias Silva Araújo:

O Cel. José da Silva Araújo chega à Viçosa, vindo de Senhora de Oliveira, em meados do século passado (aproximadamente no ano de 1853). Compra por cinco contos de réis (5.000$000) trezentos e oitenta hectares de terra – hoje terreno da UFV – onde constrói a Fazenda Criciúma: uma sede com onze quartos, três salas, cozinha, quarto de armazenamento e casa de escravos.
Vindo de Ubá o primo farmacêutico Benjamim Araújo - nome da rua - instalam uma das primeiras farmácias de Viçosa. Todos os seus filhos permanecem agricultores, exceto José da Silva Araújo Júnior (Zeca Araújo) que foi comerciante. Com os casamentos, quase todos os Silva, Ferreira da Silva, Oliveira, Teixeira, Baptista da Silva, Lopes de Carvalho, Silva Guimarães, Milagres, Ubaldo, Torres e Rosado pertencem à mesma família.
O Cel. José da Silva Araújo foi Chefe Político e compadre do Presidente Bernardes, sendo padrinho de Arthurzinho. Iniciou a família em Viçosa com sete filhos e quarenta e quatro netos, casado com Eugênia.

  • Apontamentos sobre a família Martins Chaves:

A mais antiga anotação dos Martins Chaves fala do casamento de João Lopes Martins e Maria Fernandes Chaves, naturais da Freguesia de Nogueira (São Miguel). No século XVIII os Martins Chaves já estão na região de Ponte Nova; Miguel Martins Chaves casa-se com Francisca Velcocinda Martins Chaves por volta de 1880 e após o falecimento do marido vem fixar residência em Viçosa com os filhos José, Miguel, Maria Leonor, Ana Maria e João. D. Chiquinha, como ficou conhecida, era doceira e estava sempre presente em festas e jantares na casa do Presidente Bernardes.
Dos filhos:

  • José foi bancário em Juiz de Fora (Banco de Crédito Real), casou-se e teve três filhos: Zilah, Inah e José;
  • Leonor (Mariquinha) – viúva sem filhos – foi costureira;
  • Ana Maria (Donana) casou-se com Antonelli Bhering, mas faleceu ao dar à luz Ana Maria Chaves Bhering (que depois casa-se com Joaquim Fernandes Braga – mais tarde primeiro Reitor da Universidade Rural do Estado de Minas Gerais);
  • Miguel casou-se e foi morar em Abre Campo tendo quatro filhos:
    Carmem - casada com o advogado Paschoal Grossi com quem teve cinco filhos (Maria Auxiliadora, Raulina, José Geraldo, Expedito e Everaldo).
    Francisca – foi professora, casou-se e não teve filhos.
    Mariquinha – professora e pianista.
    João – fazendeiro.
    Aluísio – morou e morreu em Brasília.
    Afrânio e Antônio.
  • João foi negociante de secos e molhados em uma venda situada ao lado da antiga Igreja Matriz (hoje parte da área do Santuário de Santa Rita). Casou-se com uma portuguesa da região do Minho, irmã de João José Araújo, chamada Virgínia. Da descendência de nove filhos cuidou D. Virgínia que, durante muitos anos, manteve uma pensão na Rua Virgílio Val, onde acolhia estudantes de todas as regiões do país.
    José foi bancário; João técnico-agrícola em contabilidade; Terezinha faleceu solteira; Geraldo Martins Chaves foi professor, Chefe de Departamento, Diretor da ESAV, Vice-Reitor e finalmente Reitor da UFV; Miguel foi engenheiro agrônomo e funcionário da FINEP; Pedro e Paulo foram médicos; Antônio foi engenheiro agrônomo, aposentado pelo IPEA e fazendeiro em Goiás.
    A frase seguinte é da cronista Norah sobre D. Virgínia, que faleceu no dia 25 de Maio de 1994, aos noventa e seis anos. “As mãos que lavaram roupas, que se entregaram a todas as tarefas domésticas, abençoaram, que velaram filhos doentes, que abrigaram filhos dos outros, que derramaram benefícios, hoje descansam tranquilas. A missão foi cumprida.”

Famílias Moreira Ramos, Carvalho e Tafuri

Este álbum é compartilhado pelas famílias: Moreira Ramos (Famílias Carvalho e Tafuri)

  • Apontamentos sobre a família Moreira Ramos:

Sobressaltado com a perseguição religiosa no Líbano – onde viu seu tio ser enforcado – Jorge, aos dezessete anos, vem para Viçosa. Teve sociedade com Chiere Said Daker por dois anos, depois adquiriu sua própria loja de calçados, tecidos e armarinhos. Ia para o Rio de Janeiro para prover sua loja e comprar partituras, que distribuía àqueles que tocassem alguns instrumentos, como Raimundo Albino, passando à filha Geralda que tocava piano. Passado algum tempo, o coletor Raimundo Albino convida-o para ouvir a filha tocar, quando então nasce o amor; aos dezesseis anos Geralda casa-se com Jorge tendo, posteriormente, dez filhos.
A Casa América durou cinquenta anos, na esquina frente ao Fórum, enquanto isso Jorge Ramos também somou outras atividades: Tesoureiro do Hospital São Sebastião por mais de quarenta anos, da Igreja por vinte e três anos, Diretor-Gerente do Colégio Viçosa e membro da Colônia Vaz de Melo. Amigo de todos, Viçosa foi então sua terra, a Câmara Municipal outorgou-lhe o título de “Cidadão Viçosense”. Hoje tem seu nome imortalizado em uma rua e na memória dos que o conheceram.

Família Machado

Este álbum é compartilhado pelas famílias: Machado ( Família Bernardes)

  • Apontamentos sobre a família Machado:

    Francisco Machado nasceu em 1855 em Congonhas, no Caraça, no Seminário de Mariana; formou-se pela Faculdade de Direito de São Paulo em 1881 e chegou a Viçosa em 1883 para ser Juiz Municipal. Em 1888 casou-se com Gragina Vaz de Melo, filha do Senador Carlos Vaz de Melo e manteve com o sogro um escritório de advocacia. Foi Presidente da Câmara (Prefeito) por duas vezes e também Juiz de Direito. Como concunhado de Bernardes, militou no Partido Republicano Mineiro (PRM) onde sempre foi muito acatado.
    Deixou os filhos Mário, José (Zinho), Ana, Antônia, Vicente (Ré) e Geraldo. Desses, os mais conhecidos foram Ré, professor da Universidade, Zinho Machado, da Companhia Viçosense Força e Luz e Dr. Mário das Neves Machado. Este nasceu no dia 05 de Agosto de 1893 e faleceu no dia 04 de Abril de 1976 aos oitenta e três anos de idade. Formado em Engenharia em Belo Horizonte acompanhou a construção dos principais edifícios da primitiva Escola Superior de Agricultura e Veterinária (prédio principal, alojamento masculino e outros), lecionou Matemática no Colégio de Viçosa e diversas matérias na Universidade até se aposentar em 1951. Como engenheiro prestou assistência a várias construções da cidade: o Hospital São Sebastião, a antiga rodoviária, a parte antiga do Balaústre na Avenida Bueno Brandão e a nova Igreja Matriz de Santa Rita de Cássia.
    Muito tímido e humilde, recusou o convite para ocupar o cargo de vereador suplente na Câmara Municipal em 1949. Grande amigo do Cânego Modesto de Paiva, Mário se uniu a ele nas virtudes cristãs; o padre Carlos até o indicou para Ministro da Eucaristia, cargo que acabou aceitando depois de um tempo de reflexão, não se achando digno para tal função. Junto com o Sr. Rubens Rajoso e o Irmão Boaventura, da antiga FUNABEM, cumpriu sua missão de distribuir o Corpo de Cristo aos fiéis na Igreja ou levando a Santa Comunhão aos doentes. Para sua família foi modelo de honradez, austeridade, fé e caridade, virtudes inerentes ao verdadeiro cristão e católico praticante.
    Obs: Na documentação desta família está anexado um trecho do jornal Cidade de Viçosa, de 11 de Dezembro de 1927 em que foi noticiada a morte de Francisco Machado no dia 08 deste mesmo mês. Na reportagem é feito um breve resumo sobre sua vida e participação na sociedade Viçosense, mostrando seu grande prestígio político. Anexado também aos documentos pertencentes à família Machado estão algumas notas de Francisco Machado reescritas por Pompéia e enviadas à irmã Maria Inês em 14 de Junho de 1994. Uma documentação sobre a família Mosqueira – Manuel Mosqueira da Rosa - também se encontra junto aos documentos desta família.

Famílias Galvão, Costa Val, D' Antonino e Nacif

Este álbum é compartilhado pelas famílias: Galvão (Famílias Costa Val, D' Antonino e Nacif)

  • Apontamentos sobre a família Galvão:

O Capitão Francisco de Paula Galvão era filho do Cel. Antônio Nunes Galvão, nasceu em Sabará no ano de 1830. Veterano da Independência e Comandante das Forças Revolucionárias de 1848, Francisco de Paula morava em Viçosa quando partiu para a Guerra do Paraguai voltando Capitão Honorário do Exército pelos relevantes serviços prestados. Foi tabelião e Escrivão do Primeiro Ofício, falecendo em 6 de Maio de 1904 na Fazendo Bom Sucesso.

Antônio Enéas Gustavo Galvão nasceu em Vila do Socorro (Sergipe) no dia 19 de Outubro de 1832 e morreu no Rio de Janeiro em 25 de Março de 1895; era filho do General José Antônio da Fonseca Galvão e de D. Mariana Clementina de Vasconcelos. Irmão do Visconde de Maracujá, do Desembargador Manoel do Nascimento da Fonseca Galvão e do Ministro do Supremo Tribunal. Seguiu a carreira do Exército atingindo o posto de Marechal, fez campanha no Paraguai e ganhou medalhas de Mérito e Bravura Militar. Comandou o décimo sétimo batalhão de Voluntários durante a campanha do Sul do Mato Grosso de que resultou a retirada de Laguna. Foi Ministro da Guerra no governo de Floriano Peixoto e à altura de sua morte foi Ministro do Supremo Tribunal Militar. Era cavaleiro das Ordens de Avis e do Cruzeiro como também oficial da Imperial Ordem da Rosa. O título foi-lhe concedido em 30 de Março de 1889. (D. Pedro II).

Famílias Freitas Paraíso, Euclydes e Gibaile

Este álbum é compartilhado pelas famílias: Freitas Paraíso ( famílias Euclydes e Gibaile)

  • Apontamentos sobre a família Freitas Paraíso:

Em um casarão construído por escravos, casaram-se, em 1881, Antônio Manoel de Freitas (Pai Nico) e Senhorinha Humbelina de Jesus (Mãezinha). Deles nasceram nove filhos: Manoel Fialho de Freitas (Neca Paraíso), Josefino Fialho de Freitas, Maria Euzébia de Freitas Valadares, Joaquim Fialho de Freitas, Antônio Fialho de Freitas, José Bernardino de Freitas, Ana Rita de Oliveira Vitarelli, Ludovina Rosa de Oliveira e Almiro Fialho de Freitas. Todos os filhos e netos faziam parte da apresentação da cavalhada.
Com grande preparo, as famílias alugavam casas na cidade para assistirem às festas do Divino e do Rosário. As esposas ajudando os maridos nos preparativos, cada cavalheiro tinha seu pajem, os cristãos vestiam farda azul e os mouros vestiam farda vermelha, enquanto o rei vestia-se de branco com pequena capa.

Famílias Costa Val e Gomide

Este álbum é compartilhado pelas famílias: Costa Val e Gomide ( Famílias D' Antonino, Galvão e Nacif)

  • Apontamentos sobre a família Costa Val:

João Braz da Costa Val e Francisca Bernardina da Costa Val casaram-se em 1871, em Piranga. Vieram para Viçosa no ano de 1873 quando João Braz foi Licitador do Segundo Ofício de Judicial e Notas. Faleceu em 11 de Outubro 1898 e D. Chiquinha em 1923.
Deixaram nove filhos.

  • Apontamentos sobre a família Gomide:

    No século passado, os irmãos Antônio de Pádua Gomide e Joaquim Gonçalves Gomide saem de Piranga (MG) e vêm para Viçosa, onde se casaram e constituíram famílias. Antônio de Pádua Gomide casou-se com Maria Valentina Gomide e o casal teve
    vários filhos dentre dos quais se destacam:

    Joaquim Gomide – funcionário do antigo Patronato Agrícola Arthur da Silva Bernardes, aposentou-se no cargo de chefe de serviço de marcenaria. Casado com Francisca da Silva Gomide (D. Quiquinha) tiveram nove filhos.
    Pedro Gomide – enfermeiro do antigo Hospital Regional, casado com Carlota Val Gomide. Foi Sacristão, viveu durante muitos anos em uma casa ao lado da antiga Matriz, só saindo para que a nova sede fosse construída. Quando o Hospital Regional foi fechado por questões políticas, Pedro Gomide montou uma pequena indústria de fundo de quintal onde fabricava foguetes e fogos de artifício. Ajudado por sua esposa, fazia velas de cera para abastecer a igreja e os fiéis. Tiveram oito filhos:
    José Baylon Gomide – casado em primeiras núpcias com América Val de Castro, teve com ela seis filhos. Ficou viúvo ainda moço e casou-se novamente com Elza Barduni, com quem teve mais sete filhos. Além de enfermeiro, José Baylon era charadista, deixando escrito um dicionário que ainda não fora publicado.
    João Brás Gomide – advogado do Foro da Comarca de Viçosa e Juiz de Direito das Comarcas de Capelinha, Paracatu, São Gotardo, Ipanema e Ubá. Casado com Luzia Costa Val Gomide tiveram nove filhos.
    Pedro Gomide Filho – escrivão do Civil e do Crime no Foro de Viçosa, professor no Ginásio de Viçosa e posteriormente, Colégio de Viçosa. Da militância no Foro, adquiriu um sólido conhecimento jurídico e no magistério, que era sua verdadeira vocação, se fez sempre lembrado por suas aulas de História e Matemática. Morreu em um trágico acidente automobilístico deixando viúva Maria José Pontes Gomide com quem teve doze filhos.

Joaquim Gonçalves, o outro irmão, casou-se com Eliza Santana Gomide e tiveram nove filhos. Era um pequeno industrial de bebidas.
Antônio Santana Gomide (Totone) ficou órfão ainda jovem, trabalhou como alfaiate para cuidar da família, era responsável por seus oito irmãos, e depois foi motorista de “carro de praça”. Posteriormente foi proprietário de um posto de gasolina na Praça Silviano Brandão. Casou-se com Dília Padi Gomide e tiveram quatro filhos.

Famílias Chequer, Costa Val, Gouveia, Pacheco e Silva

Este álbum é compartilhado pelas famílias: Chequer ( Famílias Costa Val, Gouveia, Pacheco e Silva)

  • Apontamentos sobre a família Chequer:

Fuad Chequer nasceu em 15 de Fevereiro de 1904 na cidade de Bezibidim no Líbano. Seus pais, Chequer João Obeid e Alfa Nazar Obeid, tiveram sete filhos: Alfa Chequer Obeid, Rafiza Chequer Obeid, Rosa Chequer Obeid, Maria Chequer Obeid, Chicré Chequer Obeid, Laila Chequer Obeid e João Chequer Obeidb e Fuad Chequer Obeid. Órfão de pai com apenas doze anos, trabalhava com transportes de tração animal, aprendendo depois o ofício de sapateiro. Em 1922, aos dezoito anos, chegou ao Brasil onde residiu no Rio de Janeiro com seu Tio Nazar. Mudou-se para Ponte Nova, onde trabalhava no comércio de tecidos, trazendo depois seus irmãos João e Laila para o Brasil. Em Viçosa, casou-se com Anita Nasser (que morava em Teixeiras) no dia 21 de Junho de 1931, tendo os gêmeos José e Antônio, Maria Alfa, Helena e Elias.
Possuiu uma fábrica de calçados em que produzia cento e oitenta pares por dia, com cinquenta operários; mais tarde instalou em Viçosa uma indústria de couro (curtume) com trinta operários. Foi também pioneiro na construção civil e loteamentos em Viçosa. Faleceu no dia 20 de Dezembro de 1970.

Família Paranhos

  • Apontamentos sobre a família Paranhos:

Joaquim Pereira e Camila Sabina geraram Sebastião Paranhos; Cirilo do Carmo e Senhorinha geraram Maria Geralda da Paixão Paranhos. Sebastião, natural de Teixeiras, nasceu no dia de Reis de 1898 enquanto Maria Geralda, natural de Viçosa, nasceu em 1910, filha do homem que se imortalizou como o grande guardião do principal jardim: o da Praça Silviano Brandão.
Sebastião Paranhos foi lavrador, pasteleiro, vicentino (Confraria de Vicentino) e membro da Liga Operária Viçosense, da qual foi tesoureiro por vários anos. Faleceu em 1964. Maria Geralda foi cozinheira e mesmo depois dos oitenta e seis anos ainda continuou fazendo salgados para festas e banquetes, como o famoso pastel de angu. Aposentou-se pela UFV, onde trabalhou de 1961 a 1976, recebendo um salário mínimo por mês.
A vida a dois de Sebastião e Geralda, iniciada com o casamento em 23 de Maio de 1931, foi marcada pela luta para criar os sete filhos, que já geraram sete netos e bisnetos. Os filhos: Maria Tereza, Sebastião, José Carlos, Maria da Conceição, Maria Geralda e Antônio.

Família Almeida Ramos

  • Apontamentos sobre a família Almeida Ramos:

    A história começa no ano de 1833, conforme documentos da época em poder da família Ramos, quando aparece o nome de Cândida Maria da Conceição já residindo na Rua de Cima ( hoje Rua Arthur Bernardes ) do Arraial de Santa Rita do Turvo. Cândida Maria da Conceição ( falecida em 1881) era avó de Maria Martins Ramos.
    A história continua no dia 3 de maio de 1890, na Paróquia de Santa Rita de Cássia de Viçosa, quando contraíram matrimônio Antônio de almeida Ramos e Maria Martins da Encarnação. Ele, filho de Antônio Alves Moreira Ramos e Rosa de Almeida Ramos, Nascido e batizado em São Miguel do Araponga e residente em Santo Antônio do Teixeiras. Ela, filha de José Martins Lopes dos Santos ( 19-03-1842) (+ 13-06-1933) e Preciliana Maria da Encarnação ( 23-04-1849) ( + 30-06-1931). Maria Martins Ramos como passou a assinar o nome nasceu e foi batizada na Freguesia de Viçosa, onde residia. Ela casou com idade de 15 anos 9 nasceu no dia 30-01-1875). Seu marido, quando casou tinha 23 anos ( nasceu em 03-04-1867). Desse casamento nasceram 3 filhos: José de Almeida Ramos (15-03-1892) ( + 20-12-1946), Eupídio de Almeida Ramos ( 16-11-1813) ( + 14-10-1952) solteiro e Marselhesa de Almeida Ramos – morreu ainda criança.
    Não sabemos a data do falecimento do nosso avô Antônio de Almeida Ramos.
    Na esquina da Rua Arthur Bernardes (antiga Rua de Cima), nº 112, com travessa Sagrados Corações, nasceram 6 gerações da mesma família, desde Dona Cândida Maria da Conceição. Esta esquina ainda é de propriedade da família Ramos.
    Como recordação e para quem não sabe o quintal dos Ramos iniciava na Rua Arthur Bernardes e prolongava até onde é o Bairro Ramos. A história deste Bairro inicia no dia 7 de julho de 1876, quando a nossa avó Maria Martins Ramos, ainda com 1 ano e seis meses de idade, recebia em doação de sua avó, toda área onde é hoje o Bairro de Ramos, além de outras, sendo o usufruto de sua mãe Dona Preciliana Maria da Encarnação. Nossa avó manteve durante toda sua vida seus bens que foram passados para seus netos quando morreu (+ 31-01-1962), Já que sues filhos José, Eupídio e Marselhesa morreram antes dela.

  • Pedro de Almeida Ramos:
    Quem foi escoteiro uma vez na vida será escoteiro até morrer. Assim foi Pedro que amou a vida amou a natureza. Sempre alegre, sempre brincando, contando piadas por onde passava. Como todos os outros irmãos gostava de ajudar o Padre nas missas, quando criança. Gostava de nadar, desenhar, andar de bicicleta. Quando jovem distraia–se modelando aviões de madeira e a pintura foi sua distração depois de aposentar. A leitura foi um hábito que cultivou desde a infância, gostava de ouvir discos de bandas marciais. Palavras cruzadas e charadas também eram o seu lazer.
    Pedro participou do planejamento do Bairro Ramos, sendo suas idéias aproveitadas no estudo do traçado das ruas nas primeiras plantas do terreno. Trabalhou, quando jovem, na Prefeitura Municipal de Viçosa. Como funcionário público federal trabalhou no antigo Patronato Arthur Bernardes, como inspetor de alunos. Trabalhou também no Serviço Meteorológico do Ministério da Agricultura, emprestado.
    Pedro de Almeida Ramos nasceu em Viçosa no dia 13/02-1927 e faleceu no dia 21-07-1990, deixando viúva a Senhora Francisca Galvão Ramos e os filhos: Ana Maria, Maria José, José, Luiz, Bernardete, Paulo e Milene.
    Pedro vive com Deus, pela família, pelos amigos e pela Pátria.

Famílias Araújo e Mollica

Este álbum é compartilhado pelas famílias: Araújo e Mollica.

  • Apontamentos sobre a família Araújo:

    João José Araújo chegou à Viçosa em 1915, proveniente de Portugal. Aqui se estabeleceu e iniciou uma vida de intenso trabalho. Oficializou sua ligação à nossa cidade, casando-se, em 1924, com Esther, filha de Juca Tinoco, chefe de uma das mais tradicionais famílias de Viçosa. Aqui viveu mais de meio século, sempre de mãos dadas com a gente viçosense, nos maus e nos bons momentos, nos dias de luta e nos dias de glória. Participou da construção da Igreja de Santa Rita, do novo Colégio de Viçosa, da Usina Santa Rita e outros mais. Português de nascimento, brasileiro de coração. João Araújo, por determinação dos viçosenses, se tornou viçosense quando recebeu em praça pública o título de Cidadão Honorário de Viçosa.
    Do seu casamento com Esther, sua companheira de toda a vida – e que ainda está viva – nasceram quatorze filhos, vinte e cinco netos e cinco bisnetos.

  • Apontamentos sobre a família Mollica:

O patriarca da família chamava-se Vicenzo Mollica. Em meados do século passado, deixou Santa Marina, província de Salermo, na Itália, vindo para o Brasil com sua irmã Rosa Mollica e seu cunhado Paschoal Rena que, por motivos políticos, teve de deixar o país.
Como todo imigrante do Sul da Itália, partiram do Porto de Nápoles, com destino ao Rio de Janeiro. Ali se estabeleceram por um pequeno período, não se adaptando ao clima e costumes do lugar. Conta-se que sua irmã Rosa jamais se acostumou com o Brasil. Tendo contraído a febre amarela, desgostosa pela doença e pela saudade de sua terra, preferia morrer. Havia aprendido alguns costumes do país e, com eles, alguns tabus alimentares; pepino maduro não podia comer, era puro veneno. Rosa comeu todos os pepinos amarelos que encontrou e se curou.
Mais tarde, trazidos por outros imigrantes italianos da região de Viçosa, vieram também se estabelecer em Ervália atraídos pelas montanhas semelhantes à Santa Marina. Fabricavam massas e pães, abriram a primeira padaria do lugar. O clima era bom e o pequeno Herval lhes trazia um pedaço da pátria. Compraram um pedaço de terra e deram a ele o nome de “Cerezzo”, que em italiano quer dizer carinho. Hoje esse lugar é popularmente conhecido por Careço.
Vicenzo Cesário Mollica casou-se com Maria Gabriella de Sant’anna e foi morar em Careço. Lá construiu a fazenda Boa Vista, ou fazenda do Carezo, onde viveu toda a sua vida. Aos setenta e quatro anos faleceu deixando sete filhos. Um deles foi Amélio Mollica, pai de Almiro Molicca, casado com D. Ritinha com quem teve alguns filhos como, Inês, Maria José, Lúcia e Vicente.
Obs: Esta família está presente em fotos no álbum das famílias Paranhos e Bhering.

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