Característica do músico Edmund House; programação do espetáculo da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais; Salão do futebol; comentário sobre a produção e importância da Arte Moderna e do Projeto Sabará Arte no Sábado; comentários sobre a produção de Eustáquio da Luz; produção de música erudita é analisada diante as trajetórias de compositores famosos; construção e objetivos do “Grupo Raízes”.
História das memórias do general Olímpio Mourão Filho responsável pela queda do governo de João Goulart; construção e implantação da TV Educativa no Brasil; as crises políticas e econômicas vividas do ano de 1968 também são abordadas pelo jornal.
O problema da reforma agrária no Rio Grande do Sul foi o destaque deste número além de ser tratado sobre as práticas de uso de produtos químicos na produção agrícola deste mesmo Estado; A guerra no interior do Pará também foi destacada pelo jornal por um balanço das movimentações no Araguaia e a presidência brasileira é ponto de discussão com a apresentação da entrevista com Carlos Castelo Branco.
A greve de fome organizada pelos presos políticos de Itamaracá é demonstrada em reportagem; tensões internas do Partido dos Trabalhadores Brasileiros e do Partido Socialista demonstram crises internas sentidas anteriormente pelo Movimento Democrático Brasileiro; alto custo de vida na capital de Minas Gerais é retratado colocando as implicações disso na vida da população; articulações do Partido Africano para a independência de Guiné e Cabo Verde são demonstradas pelos depoimentos de dois militantes do Partido; política do general Sadat no Egito é caracterizada também na edição.
Greve do ABC paulista tem início e causas retratados pelo jornal; apoio à eleição de Euler Bentes Monteiro pelo Movimento Democrático Brasileiro é demonstrado na edição colocando as expectativas dessa parceria; representatividade da música sertaneja na cultura brasileira também é destacada na edição; entrevista com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Químicas da Confederação Francesa Democrática do Trabalho, Christian Marquette, retrata a greve de 1968 na França sua motivação e repercussões na vida dos envolvidos na mesma; relato de dois homens sobre as dificuldades encontradas no interior do estado de Minas Gerais pela seca e demonstração da busca de melhores condições de trabalho e vida em São Paulo.
Ineficiência da Frente Nacional de Redemocratização em não articular modificações importantes pela reformulação do governo vigente, oposição que necessita da melhor articulação do Movimento Democrático Brasileiro (MDB); greve de fábricas de Itu em São Paulo tem demonstração da repressão e falta de diálogo entre representantes dos trabalhadores e governo; órgãos da extrema direita o Comando de Caça aos Comunistas, Grupo Anti-Comunista e Movimento Anti-Comunista foram acusados pelas invasões às sucursais do jornal “Em Tempo” de Belo Horizonte e Curitiba, fatos que são destaque da edição; ensino brasileiro sua organização e ação detêm destaque por meio de uma entrevista com o antropólogo Darcy Ribeiro que analisa a educação brasileira; relatos das organizações de bairro da Zona sul de São Paulo, surgidas para a resolução de problemas de loteamento clandestinos, as quais na época obtinham ascendência, mas necessitavam de reformulações; relatos sobre expulsão de trabalhadores e posseiros da Bahia.
Liberdade de imprensa e politização da TV são pontos destacados em artigo da edição; Edgar Vasques criador da revista “Rango” tem espaço na entrevista para falar de seu principal personagem e a representação social que este carrega.
Conflito na praia de Trindade ocorrido pela tentativa de expulsão de seus moradores é colocado na edição contando a história de uma das mulheres que faziam parte do grupo e lutou por sua permanência na praia; a cultura brasileira é tema de debate da edição que reuniu Orlando Miranda, Maurício Tragtenberg e João Pedro da Fonseca.
O intelectual Cacá Diegues é entrevistado na edição e fala sobre cultura brasileira comentando o filme “Chica da Silva”; Luiz Carlos Maciel ex-colunista do Pasquim também tem espaço em entrevista na edição colocando seus pontos de vista em relação à contracultura.
O protesto contra o desemprego na Europa que consistiu em greve de 1 hora em 18 países foi caracterizado em coluna demonstrando a importância do movimento; a situação política, econômica e religiosa do Irã foi caracterizada; conflito entre Vietnã e Camboja foi colocado em debate por depoimento de vietnamitas; movimento grevista dos professores do estado de São Paulo teve as demonstrações das reivindicações do grupo; reunião de líderes sindicais com os ministros Mário Henrique Simonsen, da fazenda e Arnaldo Prieto, do trabalho, foi comentada na edição demonstrando o que se podia esperar de tal diálogo; comemorações pela instauração da Anistia em 1945 foram retratadas com histórico dos movimentos organizados naquele ano; homologação por convenção realizada pela ala arenista para a entrada do general João Batista Figueiredo na presidência e Aureliano Chaves na vice presidência foram comentados; reivindicações e situação trabalhista da Companhia Siderúrgica Paulista foram descritos; situação dos moradores da fazenda Betume no Sergipe vendida a Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (Codevasf) foi demonstrada pela luta dos trabalhadores para o permanecendo nas terras; incentivos do governo brasileiro às exportações foram caracterizados.
Planos de Leonel Brizola na formação de um novo Partido dos Trabalhadores Brasileiros, são explicitados na edição com os principais pontos abordados pelo mesmo para a transformação política do partido; as particularidades existentes dentro do Movimento Democrático Brasileiro são também explicitadas.
Deputados do Movimento Democrático Brasileiro, Edson Khair, Alves de Brito e Francisco do Amaral analisam em depoimentos transcritos a convergência socialista e a construção do Partido Socialista no Brasil; os movimentos sociais realizados no Brasil no ano de 1968 são analisados e demonstrados pelo sociólogo e cientista José Álvaro Moisés, que também relatou sobre a crise do ano retratado; a criação do Comando Geral dos Trabalhadores, CGT é retratada pelo depoimento de Clodesmidt Riani, um dos fundadores deste e na época líder sindical; Frei Angélico Bernardino integrante da Pastoral Operária de São Paulo em entrevista relatou sua ideias relativas à política; o professor de ciências políticas, Luiz Alberto Moniz Bandeira retratou sua opção de apoio a um Partido dos Trabalhadores Brasileiros renovado e totalmente esquerdista.
Descrição da manifestação de operários e estudantes na Matriz de Santo André pela libertação de presos políticos de São Paulo; a manifestação da Praça e na Catedral da Sé em São Paulo feita com reivindicações de trabalhadores pela melhoria de vida também é destacada; o programa do Partido Socialista também é exposto com comentário sobre o apoio do partido a greves e outras manifestações pelos trabalhadores.
O Pasquim novela critica a hipocrisia das eleições pelo personagem do “puxa saco” dos governantes; entrevista com o ex político Miguel Arraes exilado na época na Argélia coloca em questão as situações social, econômica e política brasileira e nordestina, além de retratar sua própria carreira; Cuba é descrita na edição em aspectos sociais e econômicos; sátira retrata a má distribuição de renda e política do Brasil; economia chilena detém espaço pelo retorno de investimentos financeiros ao país.
Formado em direito e ex membro do Superior Tribunal Militar, Peri Bevilacqua, retratou em entrevista sua experiência como militar e no MDB após 1969, suas observações sobre os objetivos do Golpe Militar no Brasil, validade da lei Falcão, do AI 5, demonstrando sua opinião sobre quais articulações ainda teriam de ser feitas no governo; processo movido contra o Pasquim naquele ano pela publicação do número 300 contendo sátiras e críticas ao governo é caracterizado; Aliomar Baleeiro professor de Direito retrata em entrevista sua atuação política, seu desligamento e críticas ao governo e as articulações existentes nele, além de retratar erros da constituição; a alta dos preços também é relatada na edição retratando a situação da inflação brasileira; desconfiança e medo de acusações como comunistas são demonstradas em quadrinhos, sátiras abordam críticas as eleições, abertura política; espancamento do repórter Milton Soares também é relatado na edição.
Entrevista com o advogado Almir Pazziano Pinto do Sindicato dos Metalúrgicos retrata as condições de vida dos operários e as lutas por melhorias; coluna levanta o debate sobre a situação do governo que prometia naquela época a abertura política pouco acreditada; prisão do nazista Gustav Franz Wagner é comentada também com caracterização dos atos deste homem dentro do regime nazista; crítica é feita contra os grandes empresários da construção civil que reclamavam apoio do governo; Ditadura Militar instaurada no Peru é demonstrada a partir dos aspectos econômicos e das mídias no país.
Retrospectivas das ações da Fundação Palácio das Artes e CETEDRAM; necessidade e tipo necessários ao balé clássico; comentário da obra e trabalhos críticos sobre cultura popular feito por Luís Câmara Cascudo; importância das composições de músicas eruditas de José Joaquim Emérico Lobo Mesquita.