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Acervo Fotográfico
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Exposições e stands

Fotos de exposições de máquinas e produtos agrícolas, bem como, de stands demostrativos de projetos e de produtos artísticos e culturais.

Regiões não identificadas

Trata-se de registros fotográficos produzidos ou acumulados por munícipes ou pessoas ligadas a cidade ou região que produziram registros fotográficos em outras regiões, cidades e propriedades rurais.

Coleção Ivan Belfort Shalders

Imagens da ESAV, produzidas e acumuladas pelo ex-aluno Ivan Belfort Shalders retratando o cotidiando dos alunos dentro e fora da sede durante a segunda metadade da década de 1940.

Ivan Belfort Shalders

Coleções e Álbuns

Trata-se de registros fotográficos produzidos ou acumulados por munícipes ou pessoas que passaram pela Cidade de Viçosa e acumularam, imagens que retratam, as paisagens, a infra-estrutura urbana, os personagens e os acontecimentos do município.

Albert Stanley Muller

Álbum A ESAV, elaborado pelo ex-professor da ESAV Albert Stanley Muller, integrante da Coleção gentilmente cedida por meio de doação, pelo Professor Matheus Bressan em 2021.

Albert Stanley Muller

Placas de inaugurações

Composto por placas comemorativas de inaugurações das obras e edificações construídas no período de reitorado de "Edson Potsch Magalhães".

Famílias Bhering e Mollica

  • Apontamentos sobre a família Bhering:

Os Bherings foram imigrantes alemães que chegaram ao Brasil nos anos de 1800; alguns ficaram no Rio de Janeiro, outros no interior do Estado do Rio e alguns vieram para Viçosa, onde se estabeleceram, casaram e constituíram família. O mais antigo varão que aqui chegou foi Francisco de Paula Bhering que se casou com Rita Cândida, dos quais nasceram seis filhos. O primogênito foi Antônio de Carvalho Bhering, que se casou com Maria Cândida Galvão. Estes tiveram quatro filhos, sendo o mais velho Antonelli de Carvalho Bhering, nascido no dia 3 de Junho de 1882, que se tornou prefeito de Viçosa por dois períodos.4
Antonelli vai para o Rio de Janeiro estudar na Escola Militar de Realengo, não chegando a concluir o curso motivado por uma rebelião de estudantes e apoiada por professores contra um decreto do Presidente da República; este tornava obrigatória a vacina contra febre amarela, prendendo e mandando todos os revoltosos cumprir pena por insubordinação no Rio Grande do Sul (os estudantes não conformados temiam o efeito do vírus em seu organismo).
Perdido o gosto pela farda voltou para Viçosa, seguiu depois para Santa Rita de Cássia no Sul de Minas e se casou com Ana Maria Martins Chaves, que faleceu de parto. Sua filha, Ana Maria Chaves Bhering, se casou com Joaquim Fernandes Braga - mais tarde o primeiro Reitor da Universidade Rural do Estado de Minas Gerais – e tiveram três filhos, dez netos e cinco bisnetos.
Antonelli casa-se novamente com Maria da Conceição Pacheco (Mimi Pacheco), filha do Dr. José Theotônio Pacheco, com a qual teve quatro filhos. Além de político militante foi também fazendeiro, comerciante de café e membro da maçonaria, tornando-se depois, por insistência da esposa, católico fervoroso. Auxiliou os estudos de vários rapazes e moças garantindo bolsas de estudo com seu próprio dinheiro. Ficou viúvo pela segunda vez em 20 de Agosto de 1953 e faleceu em 1967, aos oitenta e cinco anos.

Família Teixeira e Vaz de Mello

Este álbum é compartilhado pelas famílias: Teixeira e Vaz de Mello.

  • Apontamentos sobre a família Teixeira:

Raphael Teixeira e Januária foram os pais de Antônio (Nico Raphael), trabalhador e ambicioso que se casou com Maria Francisca (D. Cota), mulher bonita, filha de Luiz Ferreira e irmã de José Ferreira do Nascimento, líder político do Partido Republicano em São José do Barroso. O casal teve três filhos, José Martins Teixeira (Zezé), Maria Francisca Teixeira (Nega) e Antônio Raphael Teixeira (Tote); este nasceu em 2 de Janeiro de 1907, perto da morte de seu pai em 10 de Outubro de 1906.
Ao morrer, Nico Raphael deixou muito bem D. Cota e os filhos; sua herança era composta de uma fazenda situada no Córrego São Domingos em Viçosa e outras propriedades em São José do Barroso nas localidades de Taquaraçú, Chaves e Braunas (hoje Paula Cândido). Continha ainda um rebanho bovino, alguns animais de lida, algumas ações e outras apólices, uma casa e um lote também em Viçosa.
Na partilha da herança, coube a D. Cota a sede da fazenda no Córrego São Domingos. A propriedade de Taquaraçú ficou para a filha enquanto as propriedades de Chaves e Braunas, em São José do Barroso, comporiam as heranças de José e Antônio. Confrontando com a sede da fazenda em Viçosa, uma propriedade pertencente à família Barros foi colocada à venda. Posteriormente, José e Antônio venderam suas propriedades em São José Barroso e com o dinheiro adquiriram a propriedade dos Barros para que pudessem ficar mais perto da mãe.
D. Cota casou-se com Dornelas Freitas (Sodé), seu pretendente antes mesmo de Nico Raphael, casamento não consentido antes pelo pai da moça. José Martins Teixeira e Antônio Raphael Teixeira foram fazendeiros em Viçosa, sendo por muito tempo conhecidos por Zezé e Tote do Sodé, que era apenas padrasto deles.
Tote morou em Viçosa tendo treze filhos, quase quarenta netos e cinco bisnetos; a UFV já outorgou trinta diplomas aos membros de sua família, quatro de seus filhos, dois genros e uma nora pertencem ao corpo docente da Universidade. Zezé viveu em Paula Cândido e casou-se com D. Ritinha. Maria Francisca T. Duarte viveu sempre em Paulo Cândido, morreu em Viçosa no Hospital São Sebastião.

  • Apontamentos sobre a família Vaz de Mello:

Em 1466 a família Vaz de Mello, de origem nobre portuguesa, recebia o título de “Condes de Atalaia”. O primeiro Conde de Atalaia foi D. Pedro Vaz de Mello, do Conselho de D. Afonso V, governador da Cada do Civil e senhor das Vilas de Atalaia e Asseiceira (In “Encyclopedia e Diccionario Internacional” W. M. Jackson. Vol II).
Com o descobrimento do Brasil uma parte da família deslocou-se para cá formando vários núcleos, em sua grande maioria, sediados em São Sebastião do Rio de Janeiro. Desses, alguns vieram para Minas Gerais seguindo a trilha histórica do Estado: Vila de Mariana, Curral Del Rey, Arraial da Barra do Sabará, Vila Rica e outros mais. Alguns retornaram a Portugal e os que permaneceram em Minas formaram raízes principalmente em Arraial da Barra do Sabará (hoje Nova Lima). Assim se originou o tronco familiar que veio se estabelecer em Viçosa. Sua descendência direta é do Capitão João Vaz de Mello e de seus quatro filhos: Tito, Francisco Antônio, João Filho e Fernando. Eles são ascendentes diretos da quase totalidade do extenso clã dos Vaz de Mello sediado em Minas Gerais; há núcleos familiares em Belo Horizonte, Juiz de Fora, Ponte Nova, São João Del Rey, Guiricema, Santos Dumont, Barbacena e vários outros municípios.
Francisco Antônio, conhecido como Major Francisco, morava em Curral Del Rey, onde era comerciante, fazendeiro e respeitado chefe político. Teve muitos filhos, dentre eles José Carlos e Guilherme Ricardo Vaz de Mello, figuras marcantes da história de Belo Horizonte na passagem do século. Tito e João foram comerciantes por muitos anos em Belo Horizonte.
O Engenheiro Fernando, como era conhecido por ser licenciado em Pontes e Calçadas pela Escola de Paris, veio se juntar aos outros Vaz de Mello sediados em Viçosa (então Rio Turvo) casando-se com Sophia Adelaide de Andrade, descendente do irmão do Conde de Bobadela. Dessa união nasceram: Carlos, Aurélio, Fernando, Domingos, Cornélio (ex-prefeito de Belo Horizonte), Septímio e Lívia (casada com Desembargador Arnaldo de Oliveira).
Todos tiveram grande atuação no município, sendo o Senador Carlos um dos mais ilustres, brilhante advogado, atuou nas comarcas de Visconde do Rio Branco, Ubá e Viçosa, foi Juiz de Direito nas duas últimas. Foi agricultor e industrial, mas é na esfera política que mais se destacou elevando o nome de Viçosa. Foi também deputado em 1882 e 1884; em 1891 liderou a rebelião que resultou na forçada renúncia do então Presidente do Estado (Dr. Cesário Alvim) tendo ao seu lado outros viçosenses ilustres como Theotônio Pacheco. Em 1893 fundou o “Jornal Cidade de Viçosa” e no ano seguinte foi reconduzido à Câmara dos Deputados, cuja presidência ocupou por várias vezes. Ele foi eleito simultaneamente Deputado e Senador em 1902, optando pelo Senado.
Casou-se com sua prima Maria Augusta e tiveram dezesseis filhos: Felippe, Alice, Mário, Gragina, Maria, Carlos, Sylvia, Clélia – que se casou com o presidente Arthur da Silva Bernardes – Sylvio, Fernando, Sophia, Lívia, Maria Augusta, Ciro, Sebastião e Washington.14 A família Vaz de Mello, sempre muito unida, contribuiu bastante para o desenvolvimento de Viçosa e região. Com atuação em várias áreas, como comércio e agropecuária, sempre incrementava com as novidades da capital procurando trazer as modernas técnicas dos grandes centros, pois ainda não havia a Universidade. Outra grande contribuição foi a Fábrica de Tecidos, localizada em Silvestre, que gerou empregos e receita municipal. Na área da Educação se destacou na fundação do Colégio São José na vizinha cidade de Ubá.
Uma família que trouxe sua parcela para o progresso local, no panorama social e político, como caso do Senador ou de seu filho Washington (Ministro do Superior Tribunal Militar, General da Divisão do Conselho Supremo da Justiça Militar Extraordinária, Presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros e muitos outros cargos). Também o ex-prefeito José da Costa Val de Mello (Parrique), filho de Agostinho Vaz de Mello e sobrinho-neto do Senador; ou o Desembargador José Norberto Vaz de Mello, que ocupou outros cargos no Estado de Minas. Residiram em Viçosa os descendentes diretos de José da Costa Vaz de Mello e Agostinho Vaz de Mello Filho, bem como D. Olga Vaz de Mello Barbosa e seus descendentes, esta no ramo familiar sediado em Guiricema.

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