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Familiares de Bernardes na Ilha do Rijo

Conceição Bernardes Machado, Marta Vaz de Mello, Washington Vaz de Mello (Ministro do Supremo Tribunal Militar), Dorotildes Vaz de Mello (ex-miss Rio Grande do Sul), D. Zizi Vaz de Mello, D. Neneca, Dr. Eurípides Nascimento e Dr. Geraldo Bernardes na Ilha do Rijo.

Família Teixeira e Vaz de Mello

Este álbum é compartilhado pelas famílias: Teixeira e Vaz de Mello.

  • Apontamentos sobre a família Teixeira:

Raphael Teixeira e Januária foram os pais de Antônio (Nico Raphael), trabalhador e ambicioso que se casou com Maria Francisca (D. Cota), mulher bonita, filha de Luiz Ferreira e irmã de José Ferreira do Nascimento, líder político do Partido Republicano em São José do Barroso. O casal teve três filhos, José Martins Teixeira (Zezé), Maria Francisca Teixeira (Nega) e Antônio Raphael Teixeira (Tote); este nasceu em 2 de Janeiro de 1907, perto da morte de seu pai em 10 de Outubro de 1906.
Ao morrer, Nico Raphael deixou muito bem D. Cota e os filhos; sua herança era composta de uma fazenda situada no Córrego São Domingos em Viçosa e outras propriedades em São José do Barroso nas localidades de Taquaraçú, Chaves e Braunas (hoje Paula Cândido). Continha ainda um rebanho bovino, alguns animais de lida, algumas ações e outras apólices, uma casa e um lote também em Viçosa.
Na partilha da herança, coube a D. Cota a sede da fazenda no Córrego São Domingos. A propriedade de Taquaraçú ficou para a filha enquanto as propriedades de Chaves e Braunas, em São José do Barroso, comporiam as heranças de José e Antônio. Confrontando com a sede da fazenda em Viçosa, uma propriedade pertencente à família Barros foi colocada à venda. Posteriormente, José e Antônio venderam suas propriedades em São José Barroso e com o dinheiro adquiriram a propriedade dos Barros para que pudessem ficar mais perto da mãe.
D. Cota casou-se com Dornelas Freitas (Sodé), seu pretendente antes mesmo de Nico Raphael, casamento não consentido antes pelo pai da moça. José Martins Teixeira e Antônio Raphael Teixeira foram fazendeiros em Viçosa, sendo por muito tempo conhecidos por Zezé e Tote do Sodé, que era apenas padrasto deles.
Tote morou em Viçosa tendo treze filhos, quase quarenta netos e cinco bisnetos; a UFV já outorgou trinta diplomas aos membros de sua família, quatro de seus filhos, dois genros e uma nora pertencem ao corpo docente da Universidade. Zezé viveu em Paula Cândido e casou-se com D. Ritinha. Maria Francisca T. Duarte viveu sempre em Paulo Cândido, morreu em Viçosa no Hospital São Sebastião.

  • Apontamentos sobre a família Vaz de Mello:

Em 1466 a família Vaz de Mello, de origem nobre portuguesa, recebia o título de “Condes de Atalaia”. O primeiro Conde de Atalaia foi D. Pedro Vaz de Mello, do Conselho de D. Afonso V, governador da Cada do Civil e senhor das Vilas de Atalaia e Asseiceira (In “Encyclopedia e Diccionario Internacional” W. M. Jackson. Vol II).
Com o descobrimento do Brasil uma parte da família deslocou-se para cá formando vários núcleos, em sua grande maioria, sediados em São Sebastião do Rio de Janeiro. Desses, alguns vieram para Minas Gerais seguindo a trilha histórica do Estado: Vila de Mariana, Curral Del Rey, Arraial da Barra do Sabará, Vila Rica e outros mais. Alguns retornaram a Portugal e os que permaneceram em Minas formaram raízes principalmente em Arraial da Barra do Sabará (hoje Nova Lima). Assim se originou o tronco familiar que veio se estabelecer em Viçosa. Sua descendência direta é do Capitão João Vaz de Mello e de seus quatro filhos: Tito, Francisco Antônio, João Filho e Fernando. Eles são ascendentes diretos da quase totalidade do extenso clã dos Vaz de Mello sediado em Minas Gerais; há núcleos familiares em Belo Horizonte, Juiz de Fora, Ponte Nova, São João Del Rey, Guiricema, Santos Dumont, Barbacena e vários outros municípios.
Francisco Antônio, conhecido como Major Francisco, morava em Curral Del Rey, onde era comerciante, fazendeiro e respeitado chefe político. Teve muitos filhos, dentre eles José Carlos e Guilherme Ricardo Vaz de Mello, figuras marcantes da história de Belo Horizonte na passagem do século. Tito e João foram comerciantes por muitos anos em Belo Horizonte.
O Engenheiro Fernando, como era conhecido por ser licenciado em Pontes e Calçadas pela Escola de Paris, veio se juntar aos outros Vaz de Mello sediados em Viçosa (então Rio Turvo) casando-se com Sophia Adelaide de Andrade, descendente do irmão do Conde de Bobadela. Dessa união nasceram: Carlos, Aurélio, Fernando, Domingos, Cornélio (ex-prefeito de Belo Horizonte), Septímio e Lívia (casada com Desembargador Arnaldo de Oliveira).
Todos tiveram grande atuação no município, sendo o Senador Carlos um dos mais ilustres, brilhante advogado, atuou nas comarcas de Visconde do Rio Branco, Ubá e Viçosa, foi Juiz de Direito nas duas últimas. Foi agricultor e industrial, mas é na esfera política que mais se destacou elevando o nome de Viçosa. Foi também deputado em 1882 e 1884; em 1891 liderou a rebelião que resultou na forçada renúncia do então Presidente do Estado (Dr. Cesário Alvim) tendo ao seu lado outros viçosenses ilustres como Theotônio Pacheco. Em 1893 fundou o “Jornal Cidade de Viçosa” e no ano seguinte foi reconduzido à Câmara dos Deputados, cuja presidência ocupou por várias vezes. Ele foi eleito simultaneamente Deputado e Senador em 1902, optando pelo Senado.
Casou-se com sua prima Maria Augusta e tiveram dezesseis filhos: Felippe, Alice, Mário, Gragina, Maria, Carlos, Sylvia, Clélia – que se casou com o presidente Arthur da Silva Bernardes – Sylvio, Fernando, Sophia, Lívia, Maria Augusta, Ciro, Sebastião e Washington.14 A família Vaz de Mello, sempre muito unida, contribuiu bastante para o desenvolvimento de Viçosa e região. Com atuação em várias áreas, como comércio e agropecuária, sempre incrementava com as novidades da capital procurando trazer as modernas técnicas dos grandes centros, pois ainda não havia a Universidade. Outra grande contribuição foi a Fábrica de Tecidos, localizada em Silvestre, que gerou empregos e receita municipal. Na área da Educação se destacou na fundação do Colégio São José na vizinha cidade de Ubá.
Uma família que trouxe sua parcela para o progresso local, no panorama social e político, como caso do Senador ou de seu filho Washington (Ministro do Superior Tribunal Militar, General da Divisão do Conselho Supremo da Justiça Militar Extraordinária, Presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros e muitos outros cargos). Também o ex-prefeito José da Costa Val de Mello (Parrique), filho de Agostinho Vaz de Mello e sobrinho-neto do Senador; ou o Desembargador José Norberto Vaz de Mello, que ocupou outros cargos no Estado de Minas. Residiram em Viçosa os descendentes diretos de José da Costa Vaz de Mello e Agostinho Vaz de Mello Filho, bem como D. Olga Vaz de Mello Barbosa e seus descendentes, esta no ramo familiar sediado em Guiricema.

Família Silva Pontes

  • Apontamentos sobre a família Silva Pontes:

Antônio Clemente Silva Pontes veio de Portugal e se fixou em Tapera, depois chamado Porto Seguro e hoje Porto Firme. Chegando ao Brasil viúvo, trouxe os filhos Vicente e Manuel Clemente, morreu logo cedo os deixando já casados.
Vicente se casou com Matilde (Tia Matila). Manuel Clemente se casou com Joana Maria de Jesus - uma menina de treze anos - da localidade de “Olho D’Água” e recebeu um dote de uma dúzia de escravos.

Manuel Clemente da Silva Pontes (Sô Neca) morreu em Dezembro de 1932, aos setenta e dois anos. O mais velho e mais conhecido de seus filhos foi Almiro Pontes, fazendeiro que também comercializava cereais, máquinas agrícolas manuais, máquinas de costura, motores, moinhos e tecidos, estando sempre viajando entre São Paulo e Rio de Janeiro. Suas mercadorias eram transportadas em tropas e carros de bois. Casou-se em 29 de Setembro de 1915 em São José Barroso com Luzia Rosa Duarte e tiveram dez filhos.

A princípio o casal morou na Fazenda Boa Vista mudando depois para a Fazenda do Paiol, onde nasceu sua primeira filha, Maria José, em 5 de Fevereiro de 1919 e os outros filhos. Em 1929 comprou uma motocicleta para si e outra para Antônio Ivo, seu cunhado, contando com a ajuda de Alvino Machado, Lisandro e José de Almeida “para explicar como funcionava”. Depois evoluiu para o Ford 29, que conduziu Monsenhor Raymundo para se ordenar em Mariana e celebrar a primeira missa em São José do Barroso, hoje Paula Cândido, em 1933. Na verdade, o Ford chegou a fazer incursões até o Rio de Janeiro trazendo sempre muitas novidades, como plantas e animais caros.
Ele foi amigo de Arthur Bernardes, vereador no mandato do Dr. José de Carvalho e membro fundador da Usina Santa Rita, do Colégio de Viçosa e da Fábrica de Manteiga. Entendia de música, tocando piano, violão, viola e bandolim, com os quais entretinha os agregados após o serviço, lia a Bíblia, escrevia em seu diário (que queimou antes de morrer) e fazia versos para a esposa. Faleceu em 21 de Fevereiro de 1984, aos noventa e seis anos.

Família Paranhos

  • Apontamentos sobre a família Paranhos:

Joaquim Pereira e Camila Sabina geraram Sebastião Paranhos; Cirilo do Carmo e Senhorinha geraram Maria Geralda da Paixão Paranhos. Sebastião, natural de Teixeiras, nasceu no dia de Reis de 1898 enquanto Maria Geralda, natural de Viçosa, nasceu em 1910, filha do homem que se imortalizou como o grande guardião do principal jardim: o da Praça Silviano Brandão.
Sebastião Paranhos foi lavrador, pasteleiro, vicentino (Confraria de Vicentino) e membro da Liga Operária Viçosense, da qual foi tesoureiro por vários anos. Faleceu em 1964. Maria Geralda foi cozinheira e mesmo depois dos oitenta e seis anos ainda continuou fazendo salgados para festas e banquetes, como o famoso pastel de angu. Aposentou-se pela UFV, onde trabalhou de 1961 a 1976, recebendo um salário mínimo por mês.
A vida a dois de Sebastião e Geralda, iniciada com o casamento em 23 de Maio de 1931, foi marcada pela luta para criar os sete filhos, que já geraram sete netos e bisnetos. Os filhos: Maria Tereza, Sebastião, José Carlos, Maria da Conceição, Maria Geralda e Antônio.

Família Machado

Este álbum é compartilhado pelas famílias: Machado ( Família Bernardes)

  • Apontamentos sobre a família Machado:

    Francisco Machado nasceu em 1855 em Congonhas, no Caraça, no Seminário de Mariana; formou-se pela Faculdade de Direito de São Paulo em 1881 e chegou a Viçosa em 1883 para ser Juiz Municipal. Em 1888 casou-se com Gragina Vaz de Melo, filha do Senador Carlos Vaz de Melo e manteve com o sogro um escritório de advocacia. Foi Presidente da Câmara (Prefeito) por duas vezes e também Juiz de Direito. Como concunhado de Bernardes, militou no Partido Republicano Mineiro (PRM) onde sempre foi muito acatado.
    Deixou os filhos Mário, José (Zinho), Ana, Antônia, Vicente (Ré) e Geraldo. Desses, os mais conhecidos foram Ré, professor da Universidade, Zinho Machado, da Companhia Viçosense Força e Luz e Dr. Mário das Neves Machado. Este nasceu no dia 05 de Agosto de 1893 e faleceu no dia 04 de Abril de 1976 aos oitenta e três anos de idade. Formado em Engenharia em Belo Horizonte acompanhou a construção dos principais edifícios da primitiva Escola Superior de Agricultura e Veterinária (prédio principal, alojamento masculino e outros), lecionou Matemática no Colégio de Viçosa e diversas matérias na Universidade até se aposentar em 1951. Como engenheiro prestou assistência a várias construções da cidade: o Hospital São Sebastião, a antiga rodoviária, a parte antiga do Balaústre na Avenida Bueno Brandão e a nova Igreja Matriz de Santa Rita de Cássia.
    Muito tímido e humilde, recusou o convite para ocupar o cargo de vereador suplente na Câmara Municipal em 1949. Grande amigo do Cânego Modesto de Paiva, Mário se uniu a ele nas virtudes cristãs; o padre Carlos até o indicou para Ministro da Eucaristia, cargo que acabou aceitando depois de um tempo de reflexão, não se achando digno para tal função. Junto com o Sr. Rubens Rajoso e o Irmão Boaventura, da antiga FUNABEM, cumpriu sua missão de distribuir o Corpo de Cristo aos fiéis na Igreja ou levando a Santa Comunhão aos doentes. Para sua família foi modelo de honradez, austeridade, fé e caridade, virtudes inerentes ao verdadeiro cristão e católico praticante.
    Obs: Na documentação desta família está anexado um trecho do jornal Cidade de Viçosa, de 11 de Dezembro de 1927 em que foi noticiada a morte de Francisco Machado no dia 08 deste mesmo mês. Na reportagem é feito um breve resumo sobre sua vida e participação na sociedade Viçosense, mostrando seu grande prestígio político. Anexado também aos documentos pertencentes à família Machado estão algumas notas de Francisco Machado reescritas por Pompéia e enviadas à irmã Maria Inês em 14 de Junho de 1994. Uma documentação sobre a família Mosqueira – Manuel Mosqueira da Rosa - também se encontra junto aos documentos desta família.

Família Bernardes

Arthur Bernardes Filho, D. Clélia Bernardes, D. Conceição Bernardes Machado (filha), Dr. Washington Vaz de Mello, Rita e Pompéia Bernardes (filhas), esta nos braços de sua babá Francisca, entre amigos.

Família Bernardes

Registros de eventos, cerimônias, solenidades e fatos do cotidiano envolvendo Arthur Bernardes e/ou seus familiares e amigos mais próximos.

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