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Reconstrução da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) é ponto de destaque da edição demonstrando sua importância na sociedade como atuante contra a repressão; greve de estudantes e professores da UNICAMP contra as intervenções do governo e as demissões; Revolução Russa que fazia 64 anos é colocada pelo jornal como sinônimo de sucesso da luta da população.

Preparativos ao Encontro Nacional de Trabalhadores em Oposição à Estrutura Sindical são retratados como iniciativa de organização do sindicato livre; Congresso da Organização Comunista Internacionalista organizado na França tem suas propostas e discussões evidenciadas na edição, os quais detêm a luta pela representatividade dos trabalhadores no governo como foco.

Implicações da visita do general argentino Videla ao Brasil demonstram a insatisfação da população quanto a política do país; reivindicações da população pela liberdade do professor David Maximiliano de Souza dirigente da União dos Trabalhadores em Educação que foi preso sob a acusação de organizar atentado contra o presidente Figueiredo; a situação política da Polônia é colocada diante das manifestações de trabalhadores pelas mudanças de rumo do governo.

Descrição da 1ª Conferência Nacional da Classe Trabalhadora (CONCLAT) e dos principais pontos ressaltados na organização da mesma; crise do INSS é descrita e reivindicações populares para a reformulação de projetos do instituto são colocadas.

Comemora se no número 3 anos da criação do jornal “O Trabalho”, retratado como apoio à luta dos trabalhadores; vitória da chapa operária nas eleições de governo da França é destaque colocando como exemplo de sucesso da luta dos trabalhadores; pelas demissões realizadas na Fiat Caminhões funcionários da empresa entraram em greve naquele ano.

Processo de legalização do Partido dos Trabalhadores é abordado na edição colocando pontos de importância e representatividade do mesmo à sociedade na época; greve na FIAT é discutida pela sua representatividade na luta contra o desemprego; as condições de vida e problemas enfrentados pelos trabalhadores poloneses são debatidas no Brasil e os pontos dos debates são ressaltados na edição.

Plano de Lutas elaborado na 1ª Conferência Nacional da Classe Trabalhadora (CONCLAT) é apresentado demonstrando os pontos de atuação que a classe trabalhadora tinha em mãos para as reivindicações dos seus direitos; avanços do Partido dos Trabalhadores para sua legalização são colocados pelo jornal na apresentação de um discurso proferido pelo líder Luiz Inácio da Silva; apresentação de uma das chapas da eleição da União Estadual dos Estudantes de São Paulo contém as propostas da mesma à época.

Uma representação da cultura brasileira é feita com crônicas sobre garimpeiros, indígenas, seringueiros e outros agentes de nossa sociedade; os desafios enfrentados pelo governo para a instalação de usinas nucleares são explicitados; a ditadura de Rafael Trujillo na República Dominicana assassinado em São Domingos é caracterizada na edição; grupo de ativistas brasileiros que tentaram ajudar na mudança política na África é descrito também na edição.

Planos de Leonel Brizola na formação de um novo Partido dos Trabalhadores Brasileiros, são explicitados na edição com os principais pontos abordados pelo mesmo para a transformação política do partido; as particularidades existentes dentro do Movimento Democrático Brasileiro são também explicitadas.

Deputados do Movimento Democrático Brasileiro, Edson Khair, Alves de Brito e Francisco do Amaral analisam em depoimentos transcritos a convergência socialista e a construção do Partido Socialista no Brasil; os movimentos sociais realizados no Brasil no ano de 1968 são analisados e demonstrados pelo sociólogo e cientista José Álvaro Moisés, que também relatou sobre a crise do ano retratado; a criação do Comando Geral dos Trabalhadores, CGT é retratada pelo depoimento de Clodesmidt Riani, um dos fundadores deste e na época líder sindical; Frei Angélico Bernardino integrante da Pastoral Operária de São Paulo em entrevista relatou sua ideias relativas à política; o professor de ciências políticas, Luiz Alberto Moniz Bandeira retratou sua opção de apoio a um Partido dos Trabalhadores Brasileiros renovado e totalmente esquerdista.

Descrição da manifestação de operários e estudantes na Matriz de Santo André pela libertação de presos políticos de São Paulo; a manifestação da Praça e na Catedral da Sé em São Paulo feita com reivindicações de trabalhadores pela melhoria de vida também é destacada; o programa do Partido Socialista também é exposto com comentário sobre o apoio do partido a greves e outras manifestações pelos trabalhadores.

Quadrinhos retratam críticas ao governo.

Invasão dos norte-americanos à Ilha de Granada é notícia abordada na presente edição; ação do Congresso Nacional para a determinação de decretos e a crise econômica na qual o país estava inserido são pontos que demonstram as causas da insatisfação da população; defesa da terra por padres e posseiros que tem sua ação repreendida pelo governo com prisão é assunto também destacado na edição.

Almirante Aragão, na época exilado, retrata em entrevista sua trajetória na luta política, a ditadura militar e sobre o regime que vigorava no Brasil; a revolta feita na época na Baixada Fluminense no Rio de Janeiro é demonstrada pelas reivindicações presentes na mesma; greves de operários do ABC paulista e lutas socialistas são associadas as revoltas que também aconteciam na Europa, Ásia e restante da América recebendo uma análise cunhada nas ideias de Engels e Marx; luta da população nicaragüense contra a ditadura vigente na época é descrita; a revolução Angolana é descrita pelo relato de Teresa Soares que destacou as motivações da mesma; alta taxa de mortalidade infantil brasileira e miséria também são pontos destacados na edição.

Capa comenta sobre a greve de fome para a luta pela liberdade da presa política Jessie Jane; racismo existente no Brasil é caracterizado também na edição.

Guerra civil ocorrida na América Central é demonstrada como parte da luta contra o imperialismo e reconstrução das nações envolvidas; artistas e músicos latinos americanos retrataram suas visões sobre a ditadura militar, exílio e outras articulações desse regime; matéria expõe os planos de governo de Figueiredo, ideias do proletariado da época e a reorganização partidária que acontecia; lutas da população negra dentro do socialismo também são caracterizadas em entrevista ao grupo de consciência negra da África do Sul que também retratou suas ideias sobre liberdade e direitos trabalhistas.

Presas políticas, Rosalie, Jessie, Jane e Norma, retratam em depoimentos o que passaram no presídio de Talavera Bruce no Rio de Janeiro; às torturas e o regime prisional a que foi submetido o repórter Flávio Tavares no Uruguai são também destacadas na edição; o Partido Socialista é na edição caracterizado e tem sua descrição feita por Plínio Arruda Tavares; a anistia é comentada por meio de reunião de Mário Augusto Jakobskind, Tamar de Castro e Miguel Arcanjo que retratavam os possíveis resultados do Comitê Brasileiro pela Anistia; o governo de Banzer na Bolívia é nesta edição demonstrado e uma caracterização da política daquela época; condições de trabalho de mineiros no Rio Grande do Sul também são demonstradas na edição; cultura indígena brasileira e relação dos negros com o Partido Socialista são caracterizadas.

Os números retratam a situação do país e do mundo, abordando questões sobre cultura, educação e crítica à política em reportagens, biografias e artigos. Encontram - se jornais que apresentam desde manifestações operárias e estudantis até coletâneas e lançamentos na poesia e na música, próprios do período.

Reúne jornais que abordam assuntos relativos à história brasileira, como a redemocratização e as eleições diretas, próprios do período em que circularam, já na abertura política. Tratam também de questões relativas à cidade de Itabira, MG.

Os periódicos contêm análises de projetos e partidos políticos existentes e criados no Brasil ou mesmo mundialmente. Suas análises envolvem críticas ao governo, representação de partidos políticos e manifestações sociais.

Os periódicos apresentam caráter crítico, principalmente com demonstração de questões sociais e econômicas brasileiras, também apresentando análises sobre a conjuntura mundial dos anos de 1975 a 1981, que englobam governos e economias de países que mantinham relações com o Brasil ou que nesse tempo firmavam contratos com o país.

Os periódicos apresentam reportagens ligadas a problemas sociais da América Latina, demonstrando movimentações sociais, problemas econômicos e a organização dos partidos brasileiros da época.

Os periódicos contêm análises das principais ocorrências políticas e sociais brasileiras por meio de reportagens, artigos e entrevistas com políticos, principalmente com analistas políticos e econômicos da época. Questões de caráter mundial encontram-se também presentes para comparações e discussões sobre as ações do governo brasileiro.